Poderia discorrer inúmeras coisas sobre o tema dessa postagem. Seguir uma linha filosófica, econômica e social.
Qualquer uma delas, ou ambas, muito me agrada. Mas o fato é que a ideia dessa postagem surgiu de uma boa surpresa do Google – a maior qualidade do “oráculo” encontra-se na disponibilização de um imenso acervo bibliográfico.
Estava eu a pesquisar livros para baixar e de repente, junto a 1 milhão de outros livros uma imagem salta aos olhos: 2 crianças africanas envolvidas por outras imagens.
O nome era sugestivo: Causa Nobre. Mas sinceramente, não aguentava mais ler sobre assistencialismo e assistência.
Porém, se tratava do primeiro romance publicado pela mesma autora do livro “Diário de Bridget Jones”. E como não li o livro, mas sou apaixonada pelos filmes, dei algumas olhadas.
No entanto, foram as duas palavras que vislumbrei ao ler a sinopse, às grandes responsáveis pelo afeto criado entre nós – o livro e eu.
Sarcásmo feminino e Crítica ao assistencialismo soaram como uma bela melodia aos meus ouvidos. Enfim, não resisti e acabei percorrendo as 213 páginas rapidamente.
Ontem, com grande pesar encerrei a leitura. Ele é um livro com tiradas engraçadas, dialogos inteligentes, personagens interessantes e um roteiro fenomenal.
Qualquer uma delas, ou ambas, muito me agrada. Mas o fato é que a ideia dessa postagem surgiu de uma boa surpresa do Google – a maior qualidade do “oráculo” encontra-se na disponibilização de um imenso acervo bibliográfico.
Estava eu a pesquisar livros para baixar e de repente, junto a 1 milhão de outros livros uma imagem salta aos olhos: 2 crianças africanas envolvidas por outras imagens.
O nome era sugestivo: Causa Nobre. Mas sinceramente, não aguentava mais ler sobre assistencialismo e assistência.
Porém, se tratava do primeiro romance publicado pela mesma autora do livro “Diário de Bridget Jones”. E como não li o livro, mas sou apaixonada pelos filmes, dei algumas olhadas.
No entanto, foram as duas palavras que vislumbrei ao ler a sinopse, às grandes responsáveis pelo afeto criado entre nós – o livro e eu.
Sarcásmo feminino e Crítica ao assistencialismo soaram como uma bela melodia aos meus ouvidos. Enfim, não resisti e acabei percorrendo as 213 páginas rapidamente.
Ontem, com grande pesar encerrei a leitura. Ele é um livro com tiradas engraçadas, dialogos inteligentes, personagens interessantes e um roteiro fenomenal.
Exatamente o tipo de livro que você anseia em terminar, somente pela curiosidade de saber o final, mas se entristece ao saber que acabou, pois quer mais.
Causa nobre, conta a história de Rosie Richardson, mulher que abandona o mundo dos famosos para viver na África, ajudando os refugiados.
Porém, o livro está muito além do que escrevi nas duas linhas a cima, Rosie é uma mulher por volta dos 30 (primeira identificação) que se apaixona por um apresentador de programa garanhão e egoísta. Vivendo essa relação como uma gangorra (segunda identificação). E após várias feridas devido a este relacionamento, resolve abandonar tudo, como forma de esquecer o tal cara e vai pra África (terceira identificação). Lá, vive 4 anos como responsável pela administração de um campo de refugiados.
Nesse local, a protagonista enfrentará seus próprios valores e acabará voltando à Londres, no intuito de levantar fundos para socorrer os refugiados.
Enquanto instituições governamentais e não governamentais nada fazem para amenizar a situação, incluindo aqui a ONU, Rosie se verá frente ao seu maior medo, o reencontro com Oliver – o tal ex namorado -, e a utilização da imagem dos famosos – que lógico, estão mais interessados na alto promoção do que em salvar africanos -, como forma de angariar fundos para os refugiados.
Por vários momentos ri, chorei e me enxerguei naquele enredo. Para no final, questionar novamente meus próprios valores e coisas que não entram em minha mente, como por exemplo, a morte de várias pessoas por falta de comida enquanto o mundo é repleto dela.
Com bom humor a autora abordará temas polêmicos que perpassam pelo meu cotidiano enquanto assistente social, afetivo e tantos outros que englobam o meu eu.
Preciso dizer que indico a leitura?!
Causa nobre, conta a história de Rosie Richardson, mulher que abandona o mundo dos famosos para viver na África, ajudando os refugiados.
Porém, o livro está muito além do que escrevi nas duas linhas a cima, Rosie é uma mulher por volta dos 30 (primeira identificação) que se apaixona por um apresentador de programa garanhão e egoísta. Vivendo essa relação como uma gangorra (segunda identificação). E após várias feridas devido a este relacionamento, resolve abandonar tudo, como forma de esquecer o tal cara e vai pra África (terceira identificação). Lá, vive 4 anos como responsável pela administração de um campo de refugiados.
Nesse local, a protagonista enfrentará seus próprios valores e acabará voltando à Londres, no intuito de levantar fundos para socorrer os refugiados.
Enquanto instituições governamentais e não governamentais nada fazem para amenizar a situação, incluindo aqui a ONU, Rosie se verá frente ao seu maior medo, o reencontro com Oliver – o tal ex namorado -, e a utilização da imagem dos famosos – que lógico, estão mais interessados na alto promoção do que em salvar africanos -, como forma de angariar fundos para os refugiados.
Por vários momentos ri, chorei e me enxerguei naquele enredo. Para no final, questionar novamente meus próprios valores e coisas que não entram em minha mente, como por exemplo, a morte de várias pessoas por falta de comida enquanto o mundo é repleto dela.
Com bom humor a autora abordará temas polêmicos que perpassam pelo meu cotidiano enquanto assistente social, afetivo e tantos outros que englobam o meu eu.
Preciso dizer que indico a leitura?!
Eu tenho fome de justiça, respeito, amor, paz, igualdade de direitos, emancipação e de tantas outras coisas.
E você???
Fome?
ResponderExcluirNuma hora desta perguntar isso? Hora do meio dia!
Brincadeira.......
Fome de que um dia acabe a corrupção. O mundo seria melhor. Mas sei que pra matar esta fome, só mesmo eliminando os seres humanos. Portanto, continuarei com fome!
Beijo
Eu tenho muita fome como vc de tudo que citou ai acima,principalmente de amor e justiça.E com certeza vou ler esse livro.Ando necessitada de uma boa leitura.Por isso curto muito teu Blog.Aqui encontro o que procuro.
ResponderExcluirConhece o ping pong né?Ta afim de participar?Me daria grande alegria,querida.Se for sim,me mande seu e-mail.
Te aguardo.
Bom fds,bjkas
eu tenho tantas fomes, e a menor delas é essa do corpo. eu tenho fome de amor, de viver disso, de morar dentro de um mundo de justiça, sem paredes, sem demarcação de territórios, sem propriedades, com objetivos que nos agregassem uns aos outros, e não o contrário... será possível?
ResponderExcluirdeve ser recompensador trabalhar numa causa desta!
ResponderExcluireu tenho fome de justiça, igualdade e liberdade.
Tenho fome de justiça, chocolate, U2 e poesia.
ResponderExcluirKeila ,
ResponderExcluirtenho fome de " olhos abertos e atentos " , que se debrucem sobre a fome .
Beijo
Fiquei interessada pelo livro, e seria um ótimo prato para o meu tipo de fome também. Vou procurar.
ResponderExcluirObrigada pela sugestão. (:
Bisous =**
Tenho fome de o mundo ser melhor.
ResponderExcluirTenho fome de amor e paz, e chocolate tambem rsrsr
ResponderExcluirBjs
Tenho fome e justiça e de amor!
ResponderExcluirOi Keila!
ResponderExcluirNossa tenho fome de tanta coisa... que me custaria elencar aqui! Mas fiquei com fome de ler esse livro... Se você baixou, poderia deixar um link aqui!
Bjusss
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirDuvido que neste mundo exista alguém que não tenha fome de justiça e de amor.Mas sem pessimismo, tenho uma provocação: sem compreensão exata da realidade e de como nossa sociedade se articula, muitas vezes o instrumental que utilizamos pra intervir sobre a realidade acaba sendo mais um instrumental de manutenção de que de transformação. O assistencialismo,por exemplo: é uma medida emergencial, mas os governantes utilizam como moeda de troca, enquanto outras pessoas desacreditadas na política resolvem fazer por conta própria, é louvável e admiro, mas não é a solução do problema.Enfim, mas uma discussão longa aqui menina, e de suma importância. Eutenho fome de tudo que citado aqui, acrescentando que tenho fome de discutir ações para trasnformar, indo pra luta, não só construindo teorias, mas brigando pra que elas se efetivem, tchau!
ResponderExcluirNossa, pela sinopse que vc fez o livro deve ser muito bom mesmo. Já li o diário de Bridget Jones, é um ótimo livro, supera e muito a adaptação do filme, Helen Fielding escreve de uma maneira envolvente. Quando tiver oportunidade leia, vale a pela.
ResponderExcluirAbraços.
Eu tenho fome, muita fome, de ver as pessoas abandonarem o preconceitos e seus preceitos tolos. Será que vou conseguir saciar meu apetite um dia?
ResponderExcluirE lá vou eu atrás do bendito livro. rs
bacio
Blue, querido. Enquanto seres humanos somos seres curruptíveis.
ResponderExcluirCompreendo seu pensamento e, realmente será impossível acabar com a corrupção, uma vez que nós somos corruptos.
Bjus
Emília (Emiliana), novamente 1000 obrigadas. O gostar é recíproco.
Fome de amor e justiça é presente na maioria de nós, deveríamos fazer algo para saciá-la, né?!
O livro tem um pouco do teor dos seus textos, irá gostar.
Beijocas
Débora, a única fome que o meu corpo possui que possa se comparar a fome da alma, é a fome de abraços quentes, mas até essa fome deve vir da alma...rsrs
Bj
Long Haired, como atuei durante alguns anos em uma ONG que trabalha com crianças em situação de risco posso te garantir que é muito recompensador. Você ganha muito mais do que dá.
Bj
C., obrigada pela visita e comentário. Me identifiquei em quase tudo também, fui com muita fome lê-lo mais fui mais do que suprida. É muito engraçado a forma como nossa visão míope da realidade nos impede também de olharmos para além do nosso eu, né?!
Bj
Andressa, das fomes materiais posso dizer que, tenho fome de milkshake de nuttela....rsrs
Músicas, nossa, várias!!!
Bj
Maria, como sempre seus comentários me fazem ir além. A fome de que as pessoas não apenas tenham fome, mas atuem em prol de conquistar e saciar sua fome.
Bj,. querida.
Luana, creio que também gostará do livro, ele tem o perfil dos que você apresenta em seu blog. Que sua fome seja saciada.
Bj
Camila, nossa fome é que as pessoas sejam melhores, somente assim o mundo será melhor.
Bj
Geladeria (adorei o nome, fiquei aqui imaginando todos os significados possíveis), fome de paz, essa é uma das minhas maiores fomes. Principalmente a paz interior.
Bj
Dani, justiça e amor está presente na fome da humanidade. Ela sempre prevalece enquanto desejo humano.
Bjin
Zélia, será que seremos algum dia saciados dessa fome voraz?rsrs
O link está na postagem: Metamorfose.
Bj
Nicolau, partilho de tudo que expôs, tenho fome de transformação sócio-política e não apenas uma reprodução neo-liberalista, tenho fome de políticas realmente efetivas e efetivadas. Tenho fome de consciência e participação política, fome de quebra de paradigmas, fome de veracidade política, controle social, fome de direitos efetivados, emancipação. Fome de que nós, enquanto sociedade civil nos posicionamos enquanto indíviduos políticas. Uma fome que está acima das discussões, mas pautada em atitudes.
Tchau!
Oi Thel., em geral prefiro ler o livro para depois assistir o filme, mas não rolou. E mesmo sabendo que a possibilidade de alcançar a dimensão do livre é quase impossível, curto muito o filme, mas ainda pretendo ler o livro.
A autora tem uma forma de se posicionar e tratar de questões fortes com muito bom humor e de maneira inteligente. Gostei disso.
Obrigada pela visita.
Abraços
Lu, está aí uma fome que me acompanha a muito tempo...
Conhecendo sua fome por livros, acho que você o lerá em uma sentada.
Que te dê boas sensações.
Abraços, abraços.
Keila, ultimamente ando muito sem apetite...
ResponderExcluirInteressante o livro.
Eu também Roderick, apetite somente a noite, durante o dia é um não querer encher-me.
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