Atitude do Pensar

Atitude do Pensar

segunda-feira, 4 de abril de 2011

O mesmo e o novo


Quem dera eu ser capaz de colocar nessas linhas o que se encontra alojado em meu peito. O que meus olhos viram. O que meus sentidos captaram. O que minha mente tem tentado absorver. Compreender...


Tudo aquilo se tem sido sentido nesse últimos 5 dias.


Do amor que por nós foi transformado em rancor. Do rancor que transformou-se em indiferença.


Dos sonhos de uma simples manhã de sexta-feira, recebido de muito bom grado pelos meus olhos e todos os sentidos. Das expectativas em relação a essa visão colorida.


Do amor que não sou capaz de corresponder.


Dos presentes que alegraram tanto meu coração ao longo desse fim de semana - Livro da Amelie Poulan, mesmo escrito em italiano e não em francês; os desenhos orientais feitos a mão e que farão parte da decoração da minha sala; o livro Orientalismo de Edward Said (tão desejado).


Da capacidade de dizer não várias vezes com segurança, respeitando quem eu sou. Permitindo sentir-me eu. Segura. Madura.


Quem dera eu ser capaz de descrever todos esses ocorridos de forma poética. Mas não. Meu coração não o sente dessa forma, e, portanto, seja por isso que nesse instante a multidão de pensamento em relação a tudo isso, aproxima-se muito mais de uma bola de neve do que quadradinhos.


Mas ainda teve Bridget Jones no limite da razão. Uma segunda chance ao amor. Grease (No tempos da brilhantina). Música francesa. O discurso do rei. A rainha. Lágrimas. Dores. Morte e Vida.


E o amor?


Bem, este foi citado em um trailler de filme que me fez lembrar novamente de você. Mas eu já o tinha na mente e no coração desde sexta, pois em cada segundo lembrava-me do nosso desencontro na sexta. Do seu olhar doce, mas rancoroso. Da sua indiferença.


Porém, se quinta o dia estava iluminado. Quente. Alegre. E mesmo assim a tristeza surgiu. Entre escolhas. Saudades. Dúvidas. Espaços. Vazios.


Sexta tinha tudo para o sol novamente sorrir para mim. E ele o fez. Eu pude ver o seu olhar me adentrando. Esquentando-me. Paulatinamente alegrando-me. Sorrindo para mim. Mudando minha rotina. Apenas para ver-me. Mas hoje esperei novamente por ele. E ele não chegou. Será que foi apenas um sonho?


Minha curiosidade e expectativas serão capazes de buscar essa resposta.


Enquanto isso. Entre bolas de neve. Sonhos. Ele - o sol. E você.


Escolho a ele.


Enquanto ele não chega...continuo com a rotina nova, até que ele novamente me encontre.


[ a música veio das minhas andanças pelo infinito particular do fofo do Rafa - Blog Tanta Coisa! -]

7 comentários:

  1. Menina, fui ler que resposta você tinha dado ao meu comentário no post anterior e foi aí que notei que não ficou meu comentário :(

    Enfim, a vida segue e tem outro post que me deixa sem voz. Queria eu poder dizer tudo, mas tantos dias só posso dizer o nada.

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  2. Postagem misteriosa. Adoro isso! Me faz pensar no que a pessoa quis transmitir...

    Beijo

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  3. Keila ,

    interessante ... é ... ler um texto que nada tem a ver conosco [ e até pode começar a ter desde o momento que o lemos ] e que nos prende até ao fim .
    A escrita é isto . É boa ou não , " tem " , por isso prende ou não .

    Beijo

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  4. Eu ando em silêncio, abraçando o vazio, as sombras e quando fico assim é só o escrever que me importa. Difícil dizer outra coisa que o nada. aff
    bacio e linha semana pra ti

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  5. oi querida, claro que te explico, é muito facil.
    é só vc ir la no meu blog, e clicar com o botão direito do mause ai vc clica em salvar como.. e salva no seu pc, depois é só vc coloca-lo em uma postagem, agradecer e colocar o nome do blogueiro e o link do blog q te indicou, se quiser escrever algumas palavras também, e colocar abaixo alguns blogs indicados, ai vc vai no blog dessas pessoas e avisa que tem selinhos para eles no seu blog!
    beijinhos collordios!

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  6. sextas-feiras têm disso, de inventar promessas que não se cumprem, cuidado!

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  7. Lu, esses desencontros de palavras insistem em nos perturbar. Não é a primeira vez...
    Mas que seja.
    Bjin

    Blue, a intenção foi expressar uma multidão de sensações, como as tenho sentido.hehe
    Bju

    Maria, acaba que por sermos humanos nos identificamos, nem que seja com a vírgula.rsrs
    Beijo

    Menina, Lu. No livro Memórias de subsolo o personagem comenta que as vezes saímos do oco e vamos ao vazio...
    Mas e do vazio, iremos para onde/
    Bju

    Brigadin pela dica, Faby.
    E novamente, obrigada pelo selo. Assim que possível trago-a aqui.
    Bjin

    Menina, não é que é verdade. Mas espero que essa não seja das que não se cumprem, Débora.
    Bju

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