Atitude do pensar
Atitude do Pensar

sábado, 17 de maio de 2014
Desassossego
Quem escreve, não diz do que sabe, dos seus conhecimentos teóricos, técnico cientifico acerca de algo.
Quem escreve, diz do que sente.
Escreve, porque sente.
Não escreve mentiras ou verdades.
Desenha sentimentos e emoções que jorram em forma de letras e palavras.
Eu sinto.
E, por muito tempo não escrevi.
De repente, foi um desassossego que não queria partir.
Dei bom dia ao desassossego, apresentei-o as folhas brancas e delas fez-se o outono.
Ainda não escrevo.
Não sou poeta, cientista e muito menos artista.
Em mim, sou toda desassossego.
Para descobrir o outono, basta adentrar no meu labirinto particular.
sábado, 4 de maio de 2013
O nascimento
Após tanto protelar, eis que retorno ao universo da blogosfera. Contudo, buscando organizar melhor meus pensamento nasce um novo filho, que possui como objetivo principal articular discussões acerca da categoria cultura.
Então, para aqueles que não desistiram de mim, basta me encontrar entre o labirinto cultural.
Quanto a este blog, conforme o tempo disponível, tentarei apresentar um pouco dos sentimentos que venho carregando ao longo do espaço de tempo que fiquei distante.
Então, para aqueles que não desistiram de mim, basta me encontrar entre o labirinto cultural.
Quanto a este blog, conforme o tempo disponível, tentarei apresentar um pouco dos sentimentos que venho carregando ao longo do espaço de tempo que fiquei distante.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
O Olhar
O Olhar
Mais do que os olhos, o que me fascina é o olhar...
No olhar, me levo, me levam, me sinto leve, ultraleve, feito em vento, o olhar, incerto a me planar...
No olhar, me deito, um leito, no eito, amor-perfeito, feito em terra, o olhar..., fértil a me sementear...
No olhar, me desfaleço, me enterneço, me amoleço, de novo me enrijeço, feito numa forja, o olhar, acesa a me moldar...
No olhar, me vejo, me velejo, me verso, me sinto submerso, Jonas lançado nesse mar, o olhar, sempre a me tragar...
O olhar, esse, que quando me indaga é adaga, a querer me intimidar: ‘’Quem é esse outro olhar a me espelhar, quer em mim a si mesmo se decifrar?“
O olhar, esse que, judicioso, me captura, em nudez me apura, torna-me indesejável a minha soltura...
O olhar, esse, laborioso, me tange, me abrange, ceifa-me feito o trigo pelo alfanje...
O olhar, esse, pelo qual fui cirandado, me fez iluminado, como só poderia quem em afeto é enredado...
O olhar, esse, por quem me quero tornar no que se deixa apanhar, para dissimular o apanhador que, em encanto, colhe outro olhar que pelo meu se deixe encantar.
[Presente de Paulo Penna]
domingo, 8 de abril de 2012
Adeus

Sem palavras bonitas, mas dotada dos sentimentos mais grandiosos me expus à sua frente. Aceitei o mistério da espera e a loucura desencadeada pelo querer-te. Meu sonho foi envolvido pelos risos e apesar da atmosfera de rejeição, onde a dor me perseguia as lágrimas não se fizeram presentes. Procurei sua companhia em outros olhares, seu abraço em outros contornos. Sim, mera ilusão. Nascida de um querer-te maior do que o amar-me, mas eis que o outono chegou, as nuvens revelaram a verdade oculta neste querer-te. Acordei! Ainda cambaleando descobri que era necessário dar outros passos, conhecer novas estradas. Porém, dessa vez escolho estar só. Evitando que este velho coração sabote os sonhos que rodeiam minha mente. Não te escrevo cartas de despedida. Não faço uma ligação dizendo que o querer ainda está aqui. Simplesmente, pego minha bagagem e sigo meu caminho. Adeus!
domingo, 25 de março de 2012
Entre risos, liberdade, leveza e medos

Eu tenho medo da apatia, do não sentir, do distanciamento da minha humanidade.
O sentir e o ser caminham entrelaçados, portanto também tenho medo do ter. De me perder entre a futilidade. Tenho medo de não me permitir dar um passo, medo da queda. Sim, tenho medo do espelho, dessas várias manifestações de mim mesma.
Porém, este mesmo medo me impulsiona a sentir. Com todos os meus sentidos e com uma intensidade assustadora.
Por sentir, abro portas facilmente, deixo a brisa entrar, bem como o fogo.
E este fogo consome-me, deixando cicatrizes, vestígios de expectativas frustradas.
Mas como não sentir?
Como deixar portas e janelas trancadas?
Talvez o segredo seja a medida da intensidade. Mas como privar meus sentidos de me dominarem?
Como viver uma vida de reservas?
Como construir pontes permeadas de receio?
Deixei você entrar, não de primeira, mas nos permiti uma segunda chance.
Você se foi quando eu mais precisava de você, e aqui dentro ficou repleto de incógnitas.
As palavras lançadas por seus lábios ainda habitam meu ser. No entanto, percebo que infelizmente são meras palavras.
Quando você se foi, algo de bom aconteceu, risos se fizeram presentes. Liberdade e leveza bateram à porta. E novamente permiti a entrada do novo, porém, veio o medo e ele ainda reside em mim.
Por onde você está meu lindo raio de sol? Não ouço nossos risos.
Tenho medo.
Medo de querê-lo mais do que a liberdade e leveza possam ser capazes de disponibilizar.
E eu quero!
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Quintana e as expectativas

[Mário Quintana]
No fundo, penso que as expectativas possuem a característica de ser uma parcela do nosso combustível locomotor. Viver sem elas, portanto, será como viver sem desejos e sonhos. Entretanto, há uma necessidade de aprender a não depender dessas expectativas, e no sentido do que disse Quintana, não precisar delas, pois somos completos - em essência.
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