tag:blogger.com,1999:blog-79157956071722757222024-03-14T03:51:44.014-07:00Atitude do pensarAtitude do pensarhttp://www.blogger.com/profile/04368199278671607615noreply@blogger.comBlogger219125tag:blogger.com,1999:blog-7915795607172275722.post-69709470705626307112014-05-17T19:44:00.002-07:002014-05-17T19:44:32.385-07:00Desassossego<br />
<br />
Quem escreve, não diz do que sabe, dos seus conhecimentos teóricos, técnico cientifico acerca de algo.<br />
Quem escreve, diz do que sente.<br />
Escreve, porque sente.<br />
Não escreve mentiras ou verdades.<br />
Desenha sentimentos e emoções que jorram em forma de letras e palavras.<br />
Eu sinto.<br />
E, por muito tempo não escrevi. <br />
De repente, foi um desassossego que não queria partir.<br />
Dei bom dia ao desassossego, apresentei-o as folhas brancas e delas fez-se o outono.<br />
Ainda não escrevo.<br />
Não sou poeta, cientista e muito menos artista.<br />
Em mim, sou toda desassossego.<br />
Para descobrir o outono, basta adentrar no meu labirinto particular.Atitude do pensarhttp://www.blogger.com/profile/04368199278671607615noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-7915795607172275722.post-37421188515380072912013-05-04T11:56:00.000-07:002013-05-05T15:34:55.034-07:00O nascimento<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgI7ldt0A8trrhtNUtbvzqZBKAcWa4gk0f-tipj70G8-iX1SBeJyzM9Re8hyt2599YJU075lmWWY1GzzUhVjPHvpBCVwODHGlwOq4K3fSfOwThVlLmmq4dwFhyn0J3BTKsDm4ksmYiOob6_/s1600/7eb8002c831c29d7bca41cfbdd2537844d61e290_m.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgI7ldt0A8trrhtNUtbvzqZBKAcWa4gk0f-tipj70G8-iX1SBeJyzM9Re8hyt2599YJU075lmWWY1GzzUhVjPHvpBCVwODHGlwOq4K3fSfOwThVlLmmq4dwFhyn0J3BTKsDm4ksmYiOob6_/s320/7eb8002c831c29d7bca41cfbdd2537844d61e290_m.jpg" width="320" /></a></div>
Após tanto protelar, eis que retorno ao universo da blogosfera. Contudo, buscando organizar melhor meus pensamento nasce um novo filho, que possui como objetivo principal articular discussões acerca da categoria cultura.<br />
Então, para aqueles que não desistiram de mim, basta me encontrar entre o <a href="http://www.nolabirintocultural.blogspot.com.br/"><em><strong>labirinto cultural</strong></em></a>. <br />
Quanto a este blog, conforme o tempo disponível, tentarei apresentar um pouco dos sentimentos que venho carregando ao longo do espaço de tempo que fiquei distante.Atitude do pensarhttp://www.blogger.com/profile/04368199278671607615noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-7915795607172275722.post-70345542537292419892012-05-18T09:32:00.004-07:002012-05-18T09:32:42.631-07:00O Olhar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3Nno7PZ2yuJfLyJXpPjhFnt_0_2dstHCTTOUik8B47ANEzgHuPI9Rc8Wpr9X14sUtyUGwdqJT809VOGU8eY7uveku83M1WmiyE1DYbQsX9c642G1U2nf1nXIO1QhobthdQvH2kNk-6oTV/s1600/Olhar.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="308" kba="true" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3Nno7PZ2yuJfLyJXpPjhFnt_0_2dstHCTTOUik8B47ANEzgHuPI9Rc8Wpr9X14sUtyUGwdqJT809VOGU8eY7uveku83M1WmiyE1DYbQsX9c642G1U2nf1nXIO1QhobthdQvH2kNk-6oTV/s320/Olhar.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Calibri;">O Olhar</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Calibri;">Mais do que os olhos, o que me fascina é o olhar...</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Calibri;">No olhar, me levo, me levam, me sinto leve, ultraleve, feito em vento, o olhar, incerto a me planar...</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Calibri;">No olhar, me deito, um leito, no eito, amor-perfeito, feito em terra, o olhar..., fértil a me sementear...</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Calibri;">No olhar, me desfaleço, me enterneço, me amoleço, de novo me enrijeço, feito numa forja, o olhar, acesa a me moldar...</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Calibri;">No olhar, me vejo, me velejo, me verso, me sinto submerso, Jonas lançado nesse mar, o olhar, sempre a me tragar...</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Calibri;">O olhar, esse, que quando me indaga é adaga, a querer me intimidar: ‘’Quem é esse outro olhar a me espelhar, quer em mim a si mesmo se decifrar?“</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Calibri;">O olhar, esse que, judicioso, me captura, em nudez me apura, torna-me indesejável a minha soltura...</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Calibri;">O olhar, esse, laborioso, me tange, me abrange, ceifa-me feito o trigo pelo alfanje...</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Calibri;">O olhar, esse, pelo qual fui cirandado, me fez iluminado, como só poderia quem em afeto é enredado...</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Calibri;">O olhar, esse, por quem me quero tornar no que se deixa apanhar, para dissimular o apanhador que, em encanto, colhe outro olhar que pelo meu se deixe encantar.</span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span lang="PT" style="mso-ansi-language: PT;"><span style="font-family: Calibri;">[Presente de Paulo Penna]</span></span></div>Atitude do pensarhttp://www.blogger.com/profile/04368199278671607615noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-7915795607172275722.post-15929017363321150242012-04-08T10:13:00.002-07:002012-04-08T10:26:53.475-07:00Adeus<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcFgdpp1t05Pn1AgKs5947UnGqN7WmA33qkElpqXvmRjOMEi4nEhijPIj80iAVusbTew6nfLQLC3G6QP0Hc7IIuEa1FkNmo3AZAolPMg6GjU0gx_TUvakUS14Tg0YQhTiITrFo9TCJq5-j/s1600/Adeus.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 275px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcFgdpp1t05Pn1AgKs5947UnGqN7WmA33qkElpqXvmRjOMEi4nEhijPIj80iAVusbTew6nfLQLC3G6QP0Hc7IIuEa1FkNmo3AZAolPMg6GjU0gx_TUvakUS14Tg0YQhTiITrFo9TCJq5-j/s320/Adeus.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5729082290896948930" /></a><div><span ><span style="font-size: 100%;">Sem palavras bonitas, mas dotada d</span>os sentimentos mais grandiosos me expus </span><span style="font-size: 100%; font-family: Georgia, serif; ">à sua frente. Aceitei o mistério da espera e a loucura desencadeada pelo querer-te. Meu sonho foi envolvido pelos risos e apesar da atmosfera de rejeição, onde a dor me perseguia as lágrimas não se fizeram presentes. Procurei sua companhia em outros olhares, seu abraço em outros contornos. Sim, mera ilusão. Nascida de um querer-te maior do que o amar-me, mas eis que o outono chegou, as nuvens revelaram a verdade oculta neste querer-te. Acordei! Ainda cambaleando descobri que era necessário dar outros passos, conhecer novas estradas. Porém, dessa vez escolho estar só. Evitando que este velho coração sabote os sonhos que rodeiam minha mente. Não te escrevo cartas de despedida. Não faço uma ligação dizendo que o querer ainda está aqui. Simplesmente, pego minha bagagem e sigo meu caminho. Adeus!</span></div>Atitude do pensarhttp://www.blogger.com/profile/04368199278671607615noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-7915795607172275722.post-27107567722245289482012-03-25T12:34:00.003-07:002012-03-25T12:58:30.146-07:00Entre risos, liberdade, leveza e medos<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmWzqYGwOzmNijoqxdXv-8ydcB4SuC-sE3cZhlOZhHjz5IQkfcv803S2GMxRzguKEVQCOaBOTQCR90ct3KUGwGpjhbZI2E8fFjrM7JsVBIrR9rfvtiH9kkeRdUAySVtmIfJ8mBOOmxwAHA/s1600/images+%25281%2529.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 273px; height: 185px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjmWzqYGwOzmNijoqxdXv-8ydcB4SuC-sE3cZhlOZhHjz5IQkfcv803S2GMxRzguKEVQCOaBOTQCR90ct3KUGwGpjhbZI2E8fFjrM7JsVBIrR9rfvtiH9kkeRdUAySVtmIfJ8mBOOmxwAHA/s320/images+%25281%2529.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5723926471020447714" /></a><div><span style="font-size: 100%; font-family: Georgia, serif; ">Eu tenho medo da apatia, do não sentir, do distanciamento da minha humanidade.</span></div><div><span ><span style="font-size: 100%;">O sentir e o ser caminham entrelaçados, portanto também tenho medo do ter. De me perder entre a futilidade. Tenho medo de não me permitir dar um passo, medo da queda. Sim, tenho medo do espelho, dessas várias manifestações de mim mesma.</span></span><div><span ><span style="font-size: 100%;">Porém, este mesmo medo me </span>impulsiona<span style="font-size: 100%;"> a sentir. Com todos os meus sentidos e com uma intensidade assustadora.</span></span></div><div><span ><span style="font-size: 100%;">Por sentir, abro portas facilmente, deixo a brisa entrar, bem como o fogo.</span></span></div><div><span ><span style="font-size: 100%;">E este fogo consome-me, deixando cicatrizes, vestígios de expectativas frustradas.</span></span></div><div><span ><span style="font-size: 100%;">Mas como não sentir?</span></span></div><div><span ><span style="font-size: 100%;">Como deixar portas e janelas trancadas?</span></span></div><div><span ><span style="font-size: 100%;">Talvez o segredo seja a medida da intensidade. Mas como privar meus sentidos de me dominarem?</span></span></div><div><span ><span style="font-size: 100%;">Como viver uma vida de reservas?</span></span></div><div><span ><span style="font-size: 100%;">Como construir pontes permeadas de receio?</span></span></div></div><div><span ><span style="font-size: 100%;">Deixei você entrar, não de primeira, mas nos permiti uma segunda chance.</span></span></div><div><span ><span style="font-size: 100%;">Você se foi quando eu mais precisava de você, e aqui dentro ficou repleto de incógnitas.</span></span></div><div><span ><span style="font-size: 100%;">As palavras lançadas por seus lábios ainda habitam meu ser. No entanto, percebo que infelizmente são meras palavras.</span></span></div><div><span ><span style="font-size: 100%;">Quando você se foi, algo de bom aconteceu, risos se fizeram presentes. Liberdade e leveza bateram à porta. E novamente permiti a entrada do novo, porém, veio o medo e ele ainda reside em mim.</span></span></div><div><span ><span style="font-size: 100%;">Por onde você está meu lindo raio de sol? Não ouço nossos risos.</span></span></div><div><span ><span style="font-size: 100%;">Tenho medo.</span></span></div><div><span ><span style="font-size: 100%;">Medo de querê-lo mais do que a liberdade e leveza possam ser capazes de disponibilizar.</span></span></div><div><span ><span style="font-size: 100%;">E eu quero!</span></span></div>Atitude do pensarhttp://www.blogger.com/profile/04368199278671607615noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-7915795607172275722.post-53995608926843270532012-02-28T16:39:00.002-08:002012-02-28T16:43:14.819-08:00Ir<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKj6OcSSfL62OuAzBn2krTFjy7UETOxfsTQ-liYJQJneuqeV15C3vin2f3q7TYA8ogYfXOxk5KbgFcUNm6wLzUhBwDeLqS8cyJb5N1MH3ubGNEk674c47CCwabxPeM0DYnhTEUwppa6iIt/s1600/nuvens.png"><img style="margin: 0px auto 10px; width: 320px; height: 240px; text-align: center; display: block; cursor: pointer;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5714351358771822914" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiKj6OcSSfL62OuAzBn2krTFjy7UETOxfsTQ-liYJQJneuqeV15C3vin2f3q7TYA8ogYfXOxk5KbgFcUNm6wLzUhBwDeLqS8cyJb5N1MH3ubGNEk674c47CCwabxPeM0DYnhTEUwppa6iIt/s320/nuvens.png" /></a>Aqui dentro tá quente e tenso, talvez por isso queira estar lá fora, deixar o vento levar tudo que é pesado. Quem sabe ser levada com as nuvens, sem obrigação de pousar ou fazer morada.Atitude do pensarhttp://www.blogger.com/profile/04368199278671607615noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-7915795607172275722.post-60784377467757652142012-01-23T03:22:00.000-08:002012-01-23T08:32:33.424-08:00Quintana e as expectativas<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2y2Ku-Dr8eiX-iQxLr9T6k2GBJdWCXtfg7VNw3rOCDLnJWzG7nlsQ0zu2AT5QAg7YY4jteKcG_hy-GJwca9VX6ohV6o2-7KodMrWGLJ8N9kxwZBzgtBVatuQJkzBLaHqdGbzZT5_1YVl8/s1600/1245098141047_f.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5700786929777242466" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2y2Ku-Dr8eiX-iQxLr9T6k2GBJdWCXtfg7VNw3rOCDLnJWzG7nlsQ0zu2AT5QAg7YY4jteKcG_hy-GJwca9VX6ohV6o2-7KodMrWGLJ8N9kxwZBzgtBVatuQJkzBLaHqdGbzZT5_1YVl8/s320/1245098141047_f.jpg" /></a>Quando depositamos muita confiança ou expectativas em uma pessoa, o risco de se decepcionar é grande.As pessoas não estão neste mundo para satisfazer as nossas expectativas, assim como não estamos aqui, para satisfazer as dela.Temos que nos bastar... nos bastar sempre e quando procuramos estar com alguém, temos que nos conscientizar de que estamos juntos porque gostamos, porque queremos e nos sentimos bem, nunca por precisar de alguém.As pessoas não se precisam, elas se completam... não por serem metades, mas por serem inteiras, dispostas a dividir objetivos comuns, alegrias e vida.Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz com a outra pessoa, você precisa em primeiro lugar, não precisar dela. Percebe também que aquela pessoa que você ama (ou acha que ama) e que não quer nada com você, definitivamente, não é o homem ou a mulher de sua vida.Você aprende a gostar de você, a cuidar de você, e principalmente a gostar de quem gosta de você. O segredo é não cuidar das borboletas e sim cuidar do jardim para que elas venham até você. No final das contas, você vai achar não quem você estava procurando, mas quem estava procurando por você!<br /><br /><br /><div>[Mário Quintana]</div><br /><br /><div></div><br /><div>No fundo, penso que as expectativas possuem a característica de ser uma parcela do nosso combustível locomotor. Viver sem elas, portanto, será como viver sem desejos e sonhos. Entretanto, há uma necessidade de aprender a não depender dessas expectativas, e no sentido do que disse Quintana, não precisar delas, pois somos completos - em essência.</div>Atitude do pensarhttp://www.blogger.com/profile/04368199278671607615noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-7915795607172275722.post-52729525980595682102012-01-19T04:10:00.001-08:002012-01-20T09:19:58.727-08:00Apenas mais um dia<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP1oQg49cRiythgQm3ayjNeX_uUwcwZyOUhgGH-W4waFqhyphenhyphenanb9SRn04FBuh923h3t4zW31Hj7D6F-Sveu91fCw_pn4ObhO-I783x9c7OQH0W07tdFCBAysLBadN8GuX9S41gOyxuvigJY/s1600/depressaomascarada.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 256px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5699722811728230738" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiP1oQg49cRiythgQm3ayjNeX_uUwcwZyOUhgGH-W4waFqhyphenhyphenanb9SRn04FBuh923h3t4zW31Hj7D6F-Sveu91fCw_pn4ObhO-I783x9c7OQH0W07tdFCBAysLBadN8GuX9S41gOyxuvigJY/s320/depressaomascarada.jpg" /></a>Amanheceu e ainda era trevas. Preferi acreditar que o amanhã chegaria, mas não pude recolher-me em lençóis macios e quentes. Na tentativa do primeiro passo, cambalei e me perdi entre pernas, pés, dedos, sonhos e expectativas. Era a desesperança . Um novo tentar. Eis que nasce mais um levantar e, paulatinamente, o passo foi ganhando lugar e apreendendo o espaço. O dia exalava o odor da minha alma, senti sabor de fel. Havia cores vibrantes, mas a minha única capacidade encontrava-se em absorver a escuridão da vida, o desejar da morte. Era um poço? Um labirinto? Não, era apenas mais um dia. Mais uma dor.<br /><br /><br /><div>[ainda bem que sempre tenho onde me <a href="http://www.youtube.com/watch?v=DdVSj46kAbk">repousar</a>]</div>Atitude do pensarhttp://www.blogger.com/profile/04368199278671607615noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-7915795607172275722.post-63974633371715353152012-01-19T03:48:00.000-08:002012-01-19T03:51:38.111-08:00E assim ela caminha<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixbnQowU74ss8O-jv3HBfXNHAQN9EGqOfn8bYFAvXxum_mVmzRZyyPfjfd8hHCpkiJsEeRINS4HmkaNX7fzyGBDdVTJSX_bADb9A1JAJw-T2GgcKRG5ppoEnsz6ZrpmnkbnLNsLoIw8qi7/s1600/fc0cf35defd734d487da86d69d65facd1674baed_m.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 254px; DISPLAY: block; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5699309371248740034" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEixbnQowU74ss8O-jv3HBfXNHAQN9EGqOfn8bYFAvXxum_mVmzRZyyPfjfd8hHCpkiJsEeRINS4HmkaNX7fzyGBDdVTJSX_bADb9A1JAJw-T2GgcKRG5ppoEnsz6ZrpmnkbnLNsLoIw8qi7/s320/fc0cf35defd734d487da86d69d65facd1674baed_m.jpg" /></a>“Ela é assim! Pronto.Mas assim como? Explica!Ela é assim um mix de tudo que se possa imaginar dentro de uma grande capacidade de apenas não ser nada em definitivo. Ela é aquilo que não consegue se encaixar em moldes pré-existentes, parece que ninguém nunca foi antes dela. Ela se incomoda com isso, às vezes, muito.Ela é cheia de sentimentos, parece que suas experiências se manifestam é no dorso do seu colo, e quase sempre, de vez em quando, tudo isso pesa. Mas não tem modo, não existe maneira que a faça ser diferente. E ainda, graças a Deus, ela é diferente. Algo que pesa e que tem o dom da leveza, algo que chora e que se manifesta em sorrisos, algo de forte, mas que se desmancha quando encontra a água.”<br />[Clarice Lispector]Atitude do pensarhttp://www.blogger.com/profile/04368199278671607615noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-7915795607172275722.post-58602683370244754942012-01-16T02:41:00.000-08:002012-01-16T02:41:47.573-08:00Comemorando nossa insanidade<iframe height="270" src="http://www.youtube.com/embed/2krbUMSc2LQ?fs=1" frameborder="0" width="480" allowfullscreen=""></iframe><br />Yael Naim - TodayAtitude do pensarhttp://www.blogger.com/profile/04368199278671607615noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-7915795607172275722.post-2266778398368007972012-01-13T03:03:00.000-08:002012-01-13T03:15:04.455-08:00Só quero um amor<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJRMKTgDM_FjkV9RTYiV6HetJghvaH12zWv2ySvbIEdzOONhHfEuGBAS5yCeLWnXblTrs_zIpcWlkGFlsjHhLHg9NooeZ3momZsC8IOl-jR_Gxzlg-f6PGnHHkW72FqS7cRIUyABvdiIN9/s1600/ilustra_1.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 210px; DISPLAY: block; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5697072113001235906" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJRMKTgDM_FjkV9RTYiV6HetJghvaH12zWv2ySvbIEdzOONhHfEuGBAS5yCeLWnXblTrs_zIpcWlkGFlsjHhLHg9NooeZ3momZsC8IOl-jR_Gxzlg-f6PGnHHkW72FqS7cRIUyABvdiIN9/s320/ilustra_1.jpg" /></a> Foi assim: Revendo algumas imagens pela janela da alma, encontrei esses rascunhos. Logo pensei, sou humana. Mudo constantemente. Porém, há certos anseios que fazem parte de nossa essência. Eis um deles:<br />tudo o que quero pra vida é um amor que chegue sem ser convidado.amor que mude de corpo.transitando entre o eu e o mim.amor de alma.amor de fogo e gozo.amor límpido e subversivo.amor que me chame de amor.meu amor.amor que me traga balões e não flores mortas.amor de todas as cores.amor com asas e raízes.quero um amor que seja capaz de rescussitar o que se encontra morto.enterrado.um amor que mova tudo.que cause assombros.um amor sagrado.amor que abra as janelas e as portas, adentrando sem ter medo ou reservas.quero um amor que me dê estrelas do mar.a lua.os versos.que desenhe meu nome nas vidraças.que voe.eE que em mim faça tatuagens.amor sem rima, sem trama, sem dramas e sem tragédias.amor com cheiro de café e sabor de milkshake de nuttela.amor desbravador.amor sem dor.humilde e ousado.descalço.nu.entregue.amor que desafie a chuva, o vento, o tudo.que me desafie a amá-lo.e também por ele esperá-lo.só quero isso.um amor.Atitude do pensarhttp://www.blogger.com/profile/04368199278671607615noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-7915795607172275722.post-71684111941163871322012-01-10T07:29:00.000-08:002012-01-10T07:35:19.510-08:00TRADUZIR-SE<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnJ_CDHK9OnStfT7a0HLDlPuKSWK2yVWpEWE5boh5Rw3Ny1PkFMByUGefVOsZ7u7WP6e1eS9UFzCeCI_tBQ2kDQJCvbiwHULhGtb-wPSSNaBe5DHdehyphenhyphentDMTY6qITb53lWpzHUiwhSFw_z/s1600/tumblr_lk3xmsYYTo1qfrfcoo1_400_thumb.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 240px; DISPLAY: block; HEIGHT: 200px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5696026523370461234" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnJ_CDHK9OnStfT7a0HLDlPuKSWK2yVWpEWE5boh5Rw3Ny1PkFMByUGefVOsZ7u7WP6e1eS9UFzCeCI_tBQ2kDQJCvbiwHULhGtb-wPSSNaBe5DHdehyphenhyphentDMTY6qITb53lWpzHUiwhSFw_z/s320/tumblr_lk3xmsYYTo1qfrfcoo1_400_thumb.jpg" /></a><strong><em>Por Ferreira Gullar</em></strong><br /><br />Uma parte de mim<br />é todo mundo:<br />outra parte é ninguém:<br />fundo sem fundo.<br />uma parte de mim<br />é multidão:<br />outra parte estranheza<br />e solidão.<br /><br />Uma parte de mim<br />pesa, pondera:<br />outra parte<br />delira.<br /><br />Uma parte de mim<br />é permanente:<br />outra parte<br />se sabe de repente.<br /><br />Uma parte de mim<br />é só vertigem:<br />outra parte,<br />linguagem.<br /><br />Traduzir-se uma parte<br />na outra parte<br />- que é uma questão<br />de vida ou morte -será arte?Atitude do pensarhttp://www.blogger.com/profile/04368199278671607615noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-7915795607172275722.post-35989299194244024652012-01-08T08:08:00.000-08:002012-01-08T08:20:14.706-08:00Decifra-me ou te devoro<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZj1qmU7LLIl_EE_x4G_5kpUAChnHQ6XLpdZg58buRJ15OxRHTZPNrgC3r7BsgUwYSM87TA0XnyadQRbCxBMONLDW2c2NnG9BMXpPrjtZQhbwbXRw8BkwV24z40MYZ919YqKANBSotMfpt/s1600/k.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 320px; height: 217px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZj1qmU7LLIl_EE_x4G_5kpUAChnHQ6XLpdZg58buRJ15OxRHTZPNrgC3r7BsgUwYSM87TA0XnyadQRbCxBMONLDW2c2NnG9BMXpPrjtZQhbwbXRw8BkwV24z40MYZ919YqKANBSotMfpt/s320/k.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5695296402768204834" border="0" /></a>O que fazer quando o óbvio se torna indecifrável?<br />Quando a Esfinge argumenta: Decifra-me ou te devoro!<br />Nesse momento, descer à próxima estação é algo tentador.<br />O misto do medo do desconhecido e das dores outrora já vividas paulatinamente me impulsionam às descidas.<br />Porém, descer seria algo muito fácil; uma covardia.<br />Assim sendo, vou seguindo - enquanto for possível e em mim houver desejo e força.<br />Apesar de que a chuva lá fora e aqui dentro contrastam em meu ser, acredito que, o sol aparecerá, inundando-me do seu sorriso ao longo do caminho.<br />Enquanto isso, empenho-me em decifrá-lo, e quem sabe ser devorada - o que talvez não seja de todo ruim<span class="messageBody" ft="{"type":3}">. </span>Atitude do pensarhttp://www.blogger.com/profile/04368199278671607615noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-7915795607172275722.post-90789630642513389142011-12-22T07:44:00.000-08:002011-12-22T07:58:09.569-08:00Mentirinha de natal<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTB7ZYYMHoAjBqavbcor6UBWf6CsnO6ju-_ka7-ULWsmaWoMUhoKF5k4IEpZFTQRcrIbHoM-5Erzz_3w7kMzq-hwYAh1r6-sUQcPwTepimTQsSPJT517_-dUTDet3d_ST9FFqUjTfQjQrB/s1600/mentirinhas_1991.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 106px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5688982556796295570" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhTB7ZYYMHoAjBqavbcor6UBWf6CsnO6ju-_ka7-ULWsmaWoMUhoKF5k4IEpZFTQRcrIbHoM-5Erzz_3w7kMzq-hwYAh1r6-sUQcPwTepimTQsSPJT517_-dUTDet3d_ST9FFqUjTfQjQrB/s320/mentirinhas_1991.jpg" /></a>E viva a hipocrisia natalina!<br />Encontrada <a href="http://mentirinhas.com.br/">aqui</a>. <br /><div><br /><div></div></div>Atitude do pensarhttp://www.blogger.com/profile/04368199278671607615noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-7915795607172275722.post-66170954216078512362011-12-21T02:44:00.000-08:002011-12-22T07:02:09.556-08:00Bom dia, astro rei!<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhy0ctcvcS2sGAvV-RAiUBOUdAQfqwv-p8eFlpd_miFXMTV3fbzjHvDS588Y1ZoYkPsbZkwJhkadOvp52tMS8heb6asNuE08e_P-O-8kqpGq17zy0Msp230SJpFcpetWJ1fEMXZYE2Iy9bM/s1600/92948d60a501e6fa981bee4847b9e123a02b98d2_m.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5688533361507085826" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhy0ctcvcS2sGAvV-RAiUBOUdAQfqwv-p8eFlpd_miFXMTV3fbzjHvDS588Y1ZoYkPsbZkwJhkadOvp52tMS8heb6asNuE08e_P-O-8kqpGq17zy0Msp230SJpFcpetWJ1fEMXZYE2Iy9bM/s320/92948d60a501e6fa981bee4847b9e123a02b98d2_m.jpg" /></a>Ando meio borboleta e meio lagarta. Inundada de anseio por mudanças e desejo de raízes. Submersa em águas, mas a ponto de observar a luz que adentra esta manhã. Ontem chovia, meus pés encontravam-se alagados, quase paralisados. Hoje, logo acordei, e lá estava você, com seus braços abertos a me esperar. Seu sorriso sútil chamava-me à uma caminhada. Dispensei a carona e resolvi aceitar sua companhia. Ela me contou acerca de primaveras e verões. Mar, abraços e saudades. E foi assim, em cada palavra, você paulatinamente adentrava à atmosfera do dia. Irradiando luz, e me pedindo apenas para observá-lo, permitindo que o vento jogasse meus cabelos em meu rosto, alimentando-me com doses de alegria. Para comemorar nosso encontro, resolvi fazer coisas diferentes, permitir-me. Dei alimento à minha alma, e o sabor é agridoce. Fiz mais, alimentei meus ouvidos. E o som, lateja aqui dentro. Agora, há o seu calor e a voz <a href="http://www.youtube.com/watch?v=OaP7dBYWOIQ">dele</a>.<br />Bom dia, astro rei!<br />[devaneios de um raiar de sol, após tanta chuva por aqui, o sol deu o ar da graça, ao comtemplá-lo, lembrei-me do quanto ele pode ser agradável]Atitude do pensarhttp://www.blogger.com/profile/04368199278671607615noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-7915795607172275722.post-25266542183387446972011-12-13T08:34:00.000-08:002011-12-13T08:57:45.250-08:00Devaneios de quase férias<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwe6LODVMogR8-TqP4aY99RlXPFXuJsA5G3oKrY_NGQMpqqav1bdTEZoNSlBXBGC9A3nxl6g6ixhx_U4bcTrP358a-CjyNsE3BRvY8twfRnj9CZfZ9gEQPvRZHzJa9Gb4uOsIErO8kApun/s1600/f6fb97e5dbf4678fabf93282f972add5b38955e2.jpeg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 208px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5685656781405116642" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiwe6LODVMogR8-TqP4aY99RlXPFXuJsA5G3oKrY_NGQMpqqav1bdTEZoNSlBXBGC9A3nxl6g6ixhx_U4bcTrP358a-CjyNsE3BRvY8twfRnj9CZfZ9gEQPvRZHzJa9Gb4uOsIErO8kApun/s320/f6fb97e5dbf4678fabf93282f972add5b38955e2.jpeg" /></a>Quanto mais rápido é o ritmo, pior poderá ser o estrago. Seguindo essa lógica, meu coração empenha-se em afastar-se de expectativas. No entanto, são essas mesmas expectativas que nos impulsionam a viver, são elas que nos locomovem em todas as esferas do que denominamos vida. <br /><div>Dentro disso, dezembro chega trazendo a tona reflexões - uma das funções exercida pela atmosfera de final de ano, que apresenta a hipocrisia humana em sua melhor estampa, onde todos tornam-se bons e generosos e, após as festas, tudo volta ao seu padrão. Contudo, se eu fosse fazer uma reflexão acerca desse ano que findará em breve, as decepções com a humanidade poderia ser o tema de 2011, visto que as decepções em meu círculo profissional invadiu-me mensalmente. E meu pobre coração, que enganava-se, acreditando não possuir expectativa, seguiu cambaleando, caminhando aos trancos e barrancos. Entretanto, ele ainda arrasta-se entre espinhos e feridas que sangram de forma latente, até porque, infelizmente, o ano ainda insiste em permanecer e, portanto, decepões continuam adentrando. Porém, meu coração é forte. Gosta de música e ponto final. Sendo assim, permite deixar-se levar pelo ritmo. E as expectativas? Ah, elas que se virem sozinha. Pois após tantas decepções, quero ir além do que apenas sobreviver. Quero sol (isso mesmo, eu que adoro outonos, nesse exato momento anseio pela luz e calor do sol para me aquecer). Mar (e sua força renovadora). Abraços dos de longe (que sempre trazem alegrias inefáveis). Uma gata como companhia (porque o ronronar dela é um santo remédio). Taças (mesmo que ocorra somente em 2012). Música (questão de necessidade básica) e boa companhia (porque estar só é bom, mas estar junto tem sido melhor). </div>Atitude do pensarhttp://www.blogger.com/profile/04368199278671607615noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-7915795607172275722.post-61008520755917249862011-12-12T04:43:00.000-08:002011-12-12T05:08:50.661-08:00A complexa tendência a maldade<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRmEdafMcQ-0J0azz9-_NuGKSW7LxH0ma_t5AFw5R9hLNP58Rn3OiIcgBCcgBmcSlKBvmBiTyMlmTyGLd548zmwwMCdNKRzkVl3HoEeYmlueRp6gwSnDrNfLeFjx1VROgZN5ZuIDFkKx_m/s1600/images.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 208px; DISPLAY: block; HEIGHT: 168px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5685228060850161090" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRmEdafMcQ-0J0azz9-_NuGKSW7LxH0ma_t5AFw5R9hLNP58Rn3OiIcgBCcgBmcSlKBvmBiTyMlmTyGLd548zmwwMCdNKRzkVl3HoEeYmlueRp6gwSnDrNfLeFjx1VROgZN5ZuIDFkKx_m/s320/images.jpg" /></a>Ser humano. Catástrofes. Forças midiáticas. Espécie. Atrocidades. Covardia. Tirania. Conterrâneos. Ditadura. Desigualdade. Sanguessuga. Família. Sanguinário. Euforia. Oprimidos. Sociedade. Coletivo. Apartheid. Bomba atômica. Humilhação. Extermínio. Nazismo. Fragilidade. Vulnerabilidade. Préconceito. Assassinato. Imposição. Animais. Irracionais. Humano. Soberania. Estimação. Infância. Pedofilia. Mulher. Violência. Espaço. Individualismo. Racional? Descartável?Atitude do pensarhttp://www.blogger.com/profile/04368199278671607615noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-7915795607172275722.post-12057090034999706112011-12-09T06:56:00.000-08:002011-12-09T07:52:39.641-08:00A gente somos inúteis<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhq4TjIyscmVHZQzRpwDALJ6IXv4HSoD66e-DhWS5d_x8CaSept1wRH8i0m40Q5BTbiNO6NMnt2tnYUgXtc7x_4cq2kGazTvGCgGC6pXVVLDmVCXkRBSvq8lEoxt8GZRss5H0HisEJGJX_3/s1600/6cb4ab4982605067cec799e666c04b6d24346207_m.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 242px; DISPLAY: block; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5684149929232636322" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhq4TjIyscmVHZQzRpwDALJ6IXv4HSoD66e-DhWS5d_x8CaSept1wRH8i0m40Q5BTbiNO6NMnt2tnYUgXtc7x_4cq2kGazTvGCgGC6pXVVLDmVCXkRBSvq8lEoxt8GZRss5H0HisEJGJX_3/s320/6cb4ab4982605067cec799e666c04b6d24346207_m.jpg" /></a>Com os filósofos gregos, descobrimos que as indagações e a busca por respostas fazem parte do contexto humano, isto é, compreendemos que é um dos traços mais marcantes da natureza humana.<br /><br /><div>De onde eu vim, para aonde eu vou?</div><br /><div>Qual é o meu papel na sociedade? </div><br /><div>Perguntas como essas sempre estiveram presentes em nosso cotidiano.</div><br /><div>Filosofia de buteco ou não, permeia nosso espaço social e individual.</div><br /><div>Dentro desse universo, pode-se perceber que a humanidade busca um sentido de utilidade prática, que poderá ser impulsionada por seus desejos, sonhos e objetivos de vida.</div><br /><div>A religião é outro mecanismo que trabalha a utilidade, observamos isso nitidamente no cristianismo e espiritismo.</div><br /><div>Sendo assim, somos bombardeados internamente e externamente pela velha pergunta que teima em buscar espaço em nosso ser: Afinal, pra que estou aqui nesse universo repleto de tantos outros humanos e possivelmente de outros seres também?</div><br /><div>Faço parte de um corpo orgânico, onde habita vários outros seres, de um fluxo que torna necessária a relação social.</div><br /><div>Nasci, me alimento, durmo, produzo, reproduzo, acordo, vivo, procrio, morro. Mas, afinal, de onde eu vim? Pra aonde eu vou? Meu papel está em quem sou? No que faço? Nas marcas que deixo?</div><br /><div>Qual a necessidade prática da minha existência?</div><br /><div>Nesse sentido, é válido refletir no quanto isso influência em nossa vida, ou seja, até que ponto somos conduzidos por essas questões e qual o poderio que elas exercem sobre nós?</div><br /><div>Será realmente necessário possuir resposta para todas as dúvidas?</div><br /><div>Não defendo a alienação, antes o contrário, mas admito que acredito que há coisas nesse universo que são inescrutáveis. E há momentos em que vivemos mais em busca de respostas do que em abosrver e apreender o que está diante de nossos olhos.</div><br /><div>E atualmente, preocupo-me - de forma consciente - apenas em simplesmente viver, absorvendo as gotas homeopáticas de alegrias. </div><br /><div>Repleta de sonhos e ideais? </div><br /><div>Sim. </div><br /><div>Porém, vivendo o que possuo nesse instante. Pois no momento, possuo somente o agora. E dele, quero levar apenas sorrisos daqueles a quem amo.</div><br /><div>E se alguém me chamar de inútil, terei o maior prazer em responder-lhe: A gente somos inúteis.</div>Atitude do pensarhttp://www.blogger.com/profile/04368199278671607615noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-7915795607172275722.post-72151314686330482892011-11-11T02:02:00.000-08:002011-11-11T04:58:59.136-08:00El piel que habito - Velhas questões que permeiam nossa humanidade<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8gXF-X_PdGUVMwWZ9gw9VqqEa72VMYGNgoG_3MWp_Kk62oi1JLWOtvqSTubHtNQ5QzM0HOdHiwXDSSQlWRPuPfIRcqS61OrD6D0Ye2eZ41nUnWDbCbaBqhyphenhyphenclQQHguevAHEwD0qsMZA38/s1600/untitled.bmp"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 212px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5673684794822574306" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj8gXF-X_PdGUVMwWZ9gw9VqqEa72VMYGNgoG_3MWp_Kk62oi1JLWOtvqSTubHtNQ5QzM0HOdHiwXDSSQlWRPuPfIRcqS61OrD6D0Ye2eZ41nUnWDbCbaBqhyphenhyphenclQQHguevAHEwD0qsMZA38/s320/untitled.bmp" /></a>Desde que assisti ao filme Edukators no inicio desse ano, eu não havia tido o prazer de assistir nenhum outro filme que o superasse e, portanto, encontrava-me em pleno anseio por dois lançamentos que iriam ocorrer: Melancholia de Lars Von Trier e El piel que habito de Pedro Almodóvar.<br />Acerca de Melancholia calarei-me, pois até a presente data não foi possível degustá-lo, mas quanto a nova produção de Almodóvar pretendo rascunhar algumas palavras nas linhas que se seguem.<br /><br /><div>Almodóvar é conhecido por trabalhar questões delicadas e polêmicas em seus filmes, apresentando constantemente mulheres fortes, personagens emblemáticos e complexos. Além de possuir cores que o representam por meio do vermelho, roxo e verde.</div><br /><div>No entanto, dessa vez, o diretor resgata um personagem masculino e o que permeia sua vida. Contudo, de certa forma, acredito que ao entrar no cinema, muitos ainda esperam que em algum momento - mesmo que sutilmente -, se depare com o perfil de mulher retratado pelo diretor. E isso ocorrerá, porém, repleto de outros atrativos.</div><br /><div>O filme contém todas as temáticas discutidas ao longo dos filmes já produzidos por Pedro e revela personagens paradoxalmente fortes e frágeis, o que não é nenhum ponto diferencial do que o diretor traz ao longo de sua carreira, como produtor e diretor.</div><br /><div>Porém, através de um enredo de tirar o fôlego, Almodóvar aparece mais maduro, e a trama nos envolve em cada segundo. Não há somente um grande personagem, mas seis personagens que contribuem para que a história contada vá criando uma atmosfera que pondere a diversidade humana, bem como o encontro de nossas mazelas e o que surge delas.</div><br /><div>La piel que habito, em minha humilde opinião, é a melhor obra do autor assistida por minha pessoa. Narra um conjunto de histórias que se entrelaçam a partir de perdas, omissões e vulnerabilidades. </div><br /><div>Almodóvar nos mostra que são nos traumas que encontram-se as maiores mazelas da humanidade. Na fragilidade humana que inicia-se e encerra-se nossa humanidade em toda sua plenitude. Podemos observar reflexões críticas em relação a cirúrgia plástica, as questões de gênero, a identidade, a liberdade e às relações sociais. Ambas visivelmente articuladas.</div><br /><div>A trilha sonora merece muita atenção, pois é de uma qualidade sonora excelente, além de nos permitir mergulhar pela cultura européia e latina. O Brasil aparece através de músicas e por meio dos personagens Zeca (Roberto Álamo) e Marília (Marisa Paredes).<br />E para que eu não descreva mais do que deva ser revelado, encerro-me por aqui, ainda digerindo esta incrível produção cinematográfica. </div>Atitude do pensarhttp://www.blogger.com/profile/04368199278671607615noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-7915795607172275722.post-83962501932624290132011-11-08T02:02:00.000-08:002011-11-08T04:32:07.891-08:00Cultura elitizada<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIg02jmQEmg-Nvu5dBR5AU2bGcUwXPeOof8S88aQmjNnag1IhiXg9U_p0jgE0FbOVWxUgOZr-lWhimgxb-47sjaGhplecg2azWVKCgSWIjExJp-4_qLwGg3seXg8tWTPUkkjd31Cb1e5aa/s1600/cultura-popular-do-brasil-1.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 261px; DISPLAY: block; HEIGHT: 265px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5672592616323979010" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgIg02jmQEmg-Nvu5dBR5AU2bGcUwXPeOof8S88aQmjNnag1IhiXg9U_p0jgE0FbOVWxUgOZr-lWhimgxb-47sjaGhplecg2azWVKCgSWIjExJp-4_qLwGg3seXg8tWTPUkkjd31Cb1e5aa/s320/cultura-popular-do-brasil-1.jpg" /></a>Iniciei os primeiros rascunhos desta postagem no final do mês passado, mas a correria cotidiana tem me aprisionado e, portanto, falta-me tempo para dar o devido valor ao assunto. No entanto, ao ler o artigo <a href="http://www.outraspalavras.net/2011/11/03/cultura-de-crise-ou-crise-da-cultura/comment-page-1/#comment-6986">Cultura de crises ou crise de cultura?</a> do Doutorando Rafael, acabei me rendendo a esta velha discussão que permeia minhas reflexões: Cultura x Acesso.<br /><br /><div>Muitos teóricos defendem que a cultura e a educação são os pilares da democracia, igualdade, cidadania e emancipação. Contudo, temos alguns paradigmas como Cuba, que nos revela que há uma necessidade de estender estes à outros itens de direito, como o acesso a bens e serviços de qualidade, dentro do âmbito da saúde, propriedade privada, alimentação e afins. </div><br /><div>Porém, como este assunto é amplo minha intenção aqui não é trazer conclusões, mas sim, reflexões. Nesse sentido, não irei discorrer uma comparação mais intríseca - não nesse momento. Entretanto, dentro desse universo, várias críticas perspassam minha mente, tais como o que é acesso à cultura - que em si já é tema para grandes discussões. </div><br /><div>Outro ponto sempre presente em minhas discussões acerca da cultura, situa-se em qual é a participação da população na criação das políticas públicas culturais e qual a porcentagem que o governo deve reservar para a cultura.</div><br /><div>Um bom exemplo da problemática existente nesse ponto é o que tem ocorrido atualmente em Belo Horizonte: Chico Buarque veio para lançar seu novo CD - o que deveria ter me alegrado sublimamente, contudo, sua vinda representou apenas uma cultura popular elitizada, uma vez que o ingresso custa R$290,00. Sendo assim, somente a elite econômica participará. Por outro lado, neste mesmo momento, recebemos a informação de que o governo mineiro diminuiu 18% da verba para a cultura. Restando-me recordar-me das produções intelectuais brasileiras, nascidas de uma elite que possui educação e cultura de qualidade, uma elite que tem acesso ao que se autodenomina música popular brasileira. </div><br /><div>Nisso, surgiram algumas perguntas: Que elite é essa? Que música popular é essa? São respostas que não possuo, mas me encaminham em rumo a outras reflexões. Como por exemplo, na defesa de alguns pela popularização da cultura - o que temos observado em campanhas do Estado, onde este disponibiliza o serviço por preço mais acessível. O que acredito ser válido, porém, é apenas um início, um paliativo, pois o preço mais acessível contribui principalmente para os que já consomem cultura, ou seja, estes, passam a consumir mais, e os que não consomem, não se achegam a ela. </div><br /><div>Mas afinal, é importante lembrar que acesso está além da disponibilização da cultura. Está nos mecanismos que nos permite chegar até ela. Dentro disso, me questiono acerca do que nos impulssiona a participação. Outro item que encabeça essa discussão, encontra-se em o que faremos com essa disponibilização, com esse conhecimento da cultura. Em suma, o que ela produzirá em nós e por meio de nós.</div><br /><div>Em seu artigo, Rafael defende a necessidade de uma sociedade de cultura que se contraponha à sociedade de consumo, o que sou a favor. Já Stuart Hall defende a necessidade da utilização dos mecanismos já existentes, como a cultura popular (futebol, carnaval, maracatu e afins) para a difusão de novas discussões. E o principal, como um canal de emancipação e cidania. O que é de um valor imensurável.</div><br /><div>Sendo assim, qual será o primeiro passo?</div><br /><div>Desconstruir a cultura elitizada?</div><br /><div>Como?</div><br /><div>Por meio da participação popular frente a construção das políticas de cultura?</div><br /><div>Com certeza.</div><br /><div>Mas como o povo se achegará a cultura?</div><br /><div>Quem o levará?</div><br /><div>O Estado?</div><br /><div>Muito pouco provável.</div><br /><div>O próprio povo?</div><br /><div>Talvez.</div><br /><div>E como sugeri no início, que a discussão permaneça.</div><br /><br /><div>[perdoem-me pelo sumiço, espero que ano que vem as coisas se regularizem]</div>Atitude do pensarhttp://www.blogger.com/profile/04368199278671607615noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-7915795607172275722.post-29314317211022991412011-10-24T04:55:00.000-07:002011-10-24T04:55:52.412-07:00É tão bom<iframe height="344" src="http://www.youtube.com/embed/tW0oVxWYOA8?fs=1" frameborder="0" width="459" allowfullscreen=""></iframe><br /><br />É tão bom te ver entre girassóis e estrelas.<br />Deixar o coração bater sem medo.<br /><br />[Entre reformas na casa e falta de tempo, consegui dar uma escapada e sexta foi dia de prestigiar Lô Borges no SESC Paladium. Grande show, boa companhia. Domingo foi dia de Ópera, os dramas italianos, chocolate quente e a <a href="http://tempestade-jesuisentraindechercher.blogspot.com/">Lê</a>]Atitude do pensarhttp://www.blogger.com/profile/04368199278671607615noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-7915795607172275722.post-38294571926798739022011-10-10T04:27:00.000-07:002011-10-10T05:07:31.025-07:00Paradoxo de um coração<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhNJ7TwbxuepdvshmEvcZ9e9qynjWy9lumf5hYtP6Wgj4KY-cUlcEtgW2AfpTMwcOHe9Qe5_QO2qMNNjRy3qyw0qlkDuTDDDd_52oKq911jHnuWK4S0rZHUFoB2a4FuQRcXdzlKxxMlw3e/s1600/espera_3.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 298px; DISPLAY: block; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5661832045395077634" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhNJ7TwbxuepdvshmEvcZ9e9qynjWy9lumf5hYtP6Wgj4KY-cUlcEtgW2AfpTMwcOHe9Qe5_QO2qMNNjRy3qyw0qlkDuTDDDd_52oKq911jHnuWK4S0rZHUFoB2a4FuQRcXdzlKxxMlw3e/s320/espera_3.jpg" /></a>Na esquina te encontrei, entre copos e buracos à sinuca de duas vidas. Pensei ser tarde, pensei estar resolvida, porém, a lua falou-me palavras de amor, e o tempo pregou-me peças que ainda não completaram o quebra cabeça. Era noite, o menino bonito de <strong><em>olhos de ressaca</em></strong> contava-me do velho. Enquanto ouvia-o sentia o odor agradável do novo. Paradoxo de um coração. Um abraço. A estrada. A estação. Meu sangue pulsando, minha mente distante, num longe quase conhecido. Numa saudade constante. Num querer outros olhos, outros sorrisos, o novo. Sim, é outubro. Sim, é primavera. Sim, é temporada das flores. No entanto, também das chuvas e de um inverno contínuo alojado em minha alma. Perguntas batem à porta e o que me resta é procurar por respostas. Contudo, as gavetas estão repletas de outras histórias, outras fotografias. São meros borrões. É o novo, mas ainda o velho... paradoxo de um coração...<br />[o tempo ainda é curto, a estação é percebida de longe e vez ou outra eles falam comigo: <a href="http://www.youtube.com/watch?v=lvAHrrtJgKc">a</a>, <a href="http://www.youtube.com/watch?v=BLs16sjWdCc">b</a>, <a href="http://www.youtube.com/watch?v=XkwilDRbqbQ&ob=av2n">c</a>]Atitude do pensarhttp://www.blogger.com/profile/04368199278671607615noreply@blogger.com16tag:blogger.com,1999:blog-7915795607172275722.post-29764403951734497682011-09-22T09:10:00.000-07:002011-09-22T10:28:36.933-07:00Ela, entre lagartas e borboletas<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCMVktOwB9m1s5JEzeah29Ks4qIe7CDelb0Ufq6vPVOMLfHyrTWd993BXE4l7vJikLTTF-ZSEst6USihU-u1gLUCDSXFUPuJRFf-HFDLUZEBmvxPPS1qfrIbY8_k-HXCG-OhFMvgTymJcw/s1600/TEMPO.png"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 242px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5655219594537063266" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgCMVktOwB9m1s5JEzeah29Ks4qIe7CDelb0Ufq6vPVOMLfHyrTWd993BXE4l7vJikLTTF-ZSEst6USihU-u1gLUCDSXFUPuJRFf-HFDLUZEBmvxPPS1qfrIbY8_k-HXCG-OhFMvgTymJcw/s320/TEMPO.png" /></a>Meus passos tem sido trôpegos. Lentamente o relógio canta tic tac. Seu ritmo é lento, uma harmonia bela, triste e sufocante. Paulatinamente dou passos em busca de uma paz que não é visível. Desisti de falsas esperanças de primavera. Necessariamente, vivo submersa em invernos gélidos. Não estou presente, porém, também não ausente. Ouvir é necessário. Refletir. O medo bate à porta e espreita-se entre espinhos alojados em minha alma. Há luz. Esta, encontra-se fraca, mas ainda é capaz de anunciar vida e consolar-me com seu calor. Os abraços e sorrisos daqueles a quem amo expressam o refúgio encontrado pelo meu ser. Confiar é preciso. O momento pede tempo ao próprio tempo. À escrita e às visitas. O voltar ainda não é certo, mas afinal, sempre estarei somente de passagem. A metanónia expande-se, e eis que uma nova borboleta surgirá. Ela menina. Ela, em busca de novos balões.<br /><br /><div></div><br /><div>[quando for primavera eu retorno, enquanto isso, fica a saudade de todos]</div>Atitude do pensarhttp://www.blogger.com/profile/04368199278671607615noreply@blogger.com22tag:blogger.com,1999:blog-7915795607172275722.post-85057928640002924572011-09-14T05:13:00.000-07:002011-09-14T05:25:49.180-07:00Ainda é inverno<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-I09hO5Cg36gZRx9OzsuPxmVIrVU37_BkOBH8QJtOqVIeVc3l2mrX0okHiYv9OeXwfIkvvr9fdgRN-iiDnxH_44qwvDexDbeYXOR-2TNFLCm201mM_poOWdog_AatIv6VUZry3UvURVmk/s1600/mulher_em_metamorfose.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 267px; DISPLAY: block; HEIGHT: 320px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5652190257856774866" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-I09hO5Cg36gZRx9OzsuPxmVIrVU37_BkOBH8QJtOqVIeVc3l2mrX0okHiYv9OeXwfIkvvr9fdgRN-iiDnxH_44qwvDexDbeYXOR-2TNFLCm201mM_poOWdog_AatIv6VUZry3UvURVmk/s320/mulher_em_metamorfose.jpg" /></a>"Às vezes é preciso recolher-se. O coração não quer obedecer, mas alguma vez aquieta; a ansiedade tem pés ligeiros, mas alguma vez resolve sentar-se à beira dessas águas. Ficamos sem falar, sem pensar, sem agir. É um começo de sabedoria, e dói. Dói controlar o pensamento, dói abafar o sentimento, além de ser doloroso parece pobre, triste e sem sentido. Amar era tão infinitamente melhor; curtir quem hoje se ausenta era tão imensamente mais rico. Não queremos escutar essa lição da vida, amadurecer parece algo sombrio, definitivo e assustador. Mas às vezes aquietar-se e esperar que o amor do outro nos descubra nesta praia isolada é só o que nos resta. Entramos no casulo fabricado com tanta dificuldade, e ficamos quase sem sonhar. Quem nos vê nos julga alheados, quem já não nos escuta pensa que emudecemos para sempre, e a gente mesmo às vezes desconfia de que nunca mais será capaz de nada claro, alegre, feliz. Mas quem nos amou, se talvez nos amar ainda há de saber que se nossa essência é ambigüidade e mutação, este silencio é tanto uma máscara quanto foram, quem sabe, um dia os seus acenos."<br /><br />Lya Luft<br /><br /><em>Sei que sou invernos e outonos e, que ainda não aprendi a ser primavera. Contudo, algo me diz que os mesmos olhos que aprenderam a alcançar os ipês do inverno, será capaz de se transformar em primavera. </em>Atitude do pensarhttp://www.blogger.com/profile/04368199278671607615noreply@blogger.com21tag:blogger.com,1999:blog-7915795607172275722.post-77063461113554273112011-09-12T08:39:00.000-07:002011-09-12T08:55:01.635-07:00A morte da esperança<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuJ1QAqNbHG90RGHHKgz2uks03I7aCvmFNDc5rpBtACgd7JPF6C2Brb4AWJGzjC7Hvy9q9KTCDk7ShRcbGzZM5o4CF_Fw4iUvzggJUiXG3XQ1cFfHBe6s50T3H2G1XdWjvoJXuFnJckij5/s1600/DESESP%257E1.JPG"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 276px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5651498714802956450" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjuJ1QAqNbHG90RGHHKgz2uks03I7aCvmFNDc5rpBtACgd7JPF6C2Brb4AWJGzjC7Hvy9q9KTCDk7ShRcbGzZM5o4CF_Fw4iUvzggJUiXG3XQ1cFfHBe6s50T3H2G1XdWjvoJXuFnJckij5/s320/DESESP%257E1.JPG" /></a>Dizem que a esperança é a última que morre.<br />Se for, estou a um passo da morte, habitando comas da alma.<br /><br />"Fiquei. Você sabe que eu fiquei. E que ficaria até o fim, até o fundo. Que aceitei a queda, que aceitei a morte. Que nessa aceitação, caí. Que nessa queda, morri. Tenho me carregado tão perdido e pesado pelos dias afora. E ninguém vê que estou morto."<br /><br />Caio Fernando AbreuAtitude do pensarhttp://www.blogger.com/profile/04368199278671607615noreply@blogger.com20