Atitude do Pensar

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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Palavras emprestadas


Tinha programado postar algo sobre um pouco de tudo e muito de mim, mas as palavras me fugiram. Sendo encontradas somente no post abaixo.
Dentro disso, nesta data, resta-me apenas usar suas palavras...

Conspurcado

Eu não sei o que é ser normal
Nem sei o que é ser diferente
A unica certeza que eu tenho
É que se eu rasgar os pulsos
Vou sangrar e morrer
Como qualquer outra pessoa

Revelo aqui um segredo
Sinto medo
Medo de ser solto no mundo
Sem um nome, sem uma direção
Sem uma causa para se apaixonar
Ou uma ideia para defender

Será pura inquietação?
Aflição de espírito?
Vaidade?
Devaneios soltos de uma alma doente?

Não sei

(Admito só, que sinto medo)

De ser ignorado
Rejeitado
Incompreendido
E morrer

Amarrado as sobras de um cigarro velho
Conspurcado por mim
E pelos demônios que não pude conter

Texto extraido do blog Produção Marginal:
http://ailtonrtv.blogspot.com/
A imagem vai para a querida Borboleta nos olhos. Remeteu-me a ela.

4 comentários:

  1. Ai, eu ia comentar as palavras do post, mas fiquei presa na imagem. Que linda! Tocou-me e aviso logo que qualquer dia roubo. Beijo!

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  2. ter medo é uma forma de preservação ou covardia?
    ainda não sei, passei tanto tempo assim, perdi tanto tempo...

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  3. Lú, a imagem é sua. Você!

    Lady, o medo nos trava, mas também nos protege... Sou adepta de que há tempo para tudo: ser corajoso e ser medroso. Seja bem vinda1

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  4. Oi Keila td bem? Fico honrado por postar meu poema em seu espaço. Tchau!

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