Ao trilhar nesse novo caminho, tenho andado em passos contraditórios. Passos de amor e de dor. Passos de cura e expectativas. Passos que refletem o velho, mas busca o novo. São nesses passos que enxergo uma garota que possui anseios pelo amor, que diz nomes novos, porém, ainda está rodeada de fantasmas. Em cada um desses passos descubro o que estava oculto, o novo que se faz percebido. E neles, tenho me revelado permeada de reservas, como se estivesse à espera. Lá da janela, olho o além, aguardando o desconhecido. Aquele por quem meu coração chama.
Mas no primeiro momento, meu olhos enxergam um homem forte, viril e desconhecido. E claro, por se tratar de alguém desconhecido, surge aquela curiosidade da descoberta, do anseio pelo desbravar novos caminho, no entanto, rapidamente passa. Como se a única necessidade presente fosse a existência do mistério. E quando meus olhos assim conclui, logo me pego na espera. À expectativa do sublime. Do verdadeiro. Do recíprocro. Será esse o amor? Ou será apenas um coração ainda doído? Que insistentemente teima em rever velhos caminhos trilhados. este coração que pulsa sangue, vida, amor.
SETE DIAS E O ENCONTRO
Meus olhos te gravaram naquele instante, e desde então tenho desenhado seus traços, contornado sua face, desbravado o imaginável de ti. São sete dias de espera. Sete dias criando seu cheiro e o tom da sua voz. Sete dias à expectativas de um encontro. Sete dias por perceber seu sorriso e sentir seu calor ao me abraçar. Sete dias que seus cabelos cor de sol iluminam meus dias. Sete dias que sua presença imaginária preenche minha cama. Hoje descobri que será o dia de rever-te, ensaios de diálogos invadiram meus ouvidos. Sete. Se há perfeição, encontra-se nesse dia. O dia do reencontro.
AMAR
"Amar a nossa falta mesma de amar, e na secura nossa amar a água implícita, e o beijo tácito, e a sede infinita. "
(Carlos Drummond de Andrade)
O pior que sete é o número do infinito. Ah, querida, vir aqui é sentir-me sem pele, exposta. Gostei tanto. E vou levar a imagem qualquer dia. esse vermelho, cê sabe, né..
ResponderExcluiramar o ar de mares no mar de voar no andar sob-sobre vastos campos epidérmicos, com as digitais
ResponderExcluirde passear, perder países, ser outro constantemente...
b
l
O amor pode ser uma coisa que inventamos prá amar a nós mesmos através de outros.
ResponderExcluirTenho dúvidas.
Tenho certezas
Mas nada é confiável.
Que blog interessante o seu. As coisas que você escreve são interessantes.
ResponderExcluirPra quem gosta de romances fantasiosos, tem um saindo “quentinho do forno”. Eestou escrevendo um blog-book. Escrevendo e publicando simultaneamente. É só visitar o meu site POET (Pages Of Erased Text) http://pagesoferasedtext.blogspot.com/. O nome do book é “illegitimate” e por agora está no segundo capítulo. O terceiro esta pra sair agora na primeira semana de Junho...quentíssimo.
Keila, saudadeeeeeee de passar aqui!
ResponderExcluirAtravés do amor, a gente consegue amar a nós mesmos.
E o núemro 7, tem toda uma simbologia, tão forte, que eu adoro.
TUDO perfeito Keila.
Como você escreve bonito!
Um beijoo
Amar a nossa falta de amar sem pressa acho que é esse o segredo
ResponderExcluirbjus querida boa semana !!!
"Passos que refletem o velho, mas busca o novo" e "a reciprocidade" foram as palavras mágicas que me fizeram ler em você e sentir em mim. Interessante como passo pelo mesmo momento, mas de modo nada sensível. Expio a dor no viver sem amargar o que passou e seguir sem criar grandes expectativas. E tudo é bem razoável não fosse a indagação que de súbito me toma algumas vezes ao longo do dia: será que ainda consigo amar? E a resposta só mesmo o tempo...
ResponderExcluiro amor? o eterno novo-velho caminho onde o mais seguro dos passos [que não necessariamente o mais valioso] é aquele que não sabemos dar...
ResponderExcluirum abraço!
Querida Keila!
ResponderExcluirAdoro ler espaços onde tem cultura. Aqui encontro e isso alimenta a minha alma.
Adorei este post, li e parecia que tinha sido escrito por mim.
Um beijo grande.
Fofa fofa.
ResponderExcluirFiquei aqui pensando na soma dos dias, estive ausente por quase sete multiplicado pelas horas, o infinito se apresenta. Parece uma eternidade e então lendo-te um post atrás do outro e sentindo os sons, as cores, os perfumes. Acho que errei de estação. rs
ResponderExcluirbacio
Lu, adoro números, começando pelo 8 - infinito. Mas sabe que, como eu o reencontrei somente ontem, descobri que 11 também é muito bom...rsrs
ResponderExcluirA imagem é sua!XD
Luis, que lindo, fiquei arrepiada, imaginando os vôos de ida e vinda que sempre faço. Este eterno reinventar. Muito obrigada por palavras tão lindas.
Bárbara e Cris, algo é certo. Somos dúvidas e certezas. Verdades construidas e desconstruidas. Enfim, isso reflete em nosso todo, no amor próprio e no amar ao próximo (até rimou...rsrs)
Natalia, vou lá sim. Obrigada pela dica.
Sil!!!!!!!! Nossa, muitas saudades. Preciso dizer o quanto é bom você aqui e lá?! Sou super ligada a simbologias e por isso mesmo me apeguei a números. Inclusive, aprendi a gostar do meu nome quando descobri quantas vezes aparece na bíblia, além do seu significado, claro.
Júh, o problema é que sempre temos pressa...hehe
Pitty, chamo-me expectativas. Aí está um dos meus maiores males. Penso se serei capaz de amar novamente. Todavia, percebo que ainda amo - o velho. Então, fica a expectativa, amar o novo. O desejo existe. Não será ele suficiente?
Jorge, sempre com palavras que fazem-me lembrar do quanto poesia e filosofia estão unidas...
Preciso descobrir esses passos seguros rápido..rsrs
Oi José, suas palavras me enternecem. Muito obrigada.
Ei moço (Diego), obrigada pela fofura ao quadrado. Espero a continuidade da nossa discussão.
Lunna, fiquei pensando se o infinito é bom. E se é - o que acredito ser ambiguo -, quando o é. Se aqui era primavera, ainda me encontro num inverno não desejado, e olha que o desejo é por outono...