Atitude do Pensar
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Bom Dia, Tristeza
Em abril desse ano, tive o prazer de assistir a Mostra Otto Preminger, exibida pelo Cine Humberto Mauro.
Aquele foi meu primeiro contato com o diretor, onde fui conquistada por duas de suas produções, Exodus e Bom dia, Tristeza.
Hoje, ao ouvir a música do mesmo nome, composta por Adoniran Barbosa e Vinicius de Morais revivi todas as sensações que tive ao assistir o filme. Portanto, impossível não associar filme e música.
Logo, corri para o oráculo e pesquisei as datas.
A música é um samba canção, sendo a última parceria dos músicos e foi composta em 1957. Enquanto o filme é de 1958, gravado na cidade de Paris e narra a vida de uma jovem - Cecile.
A música tem sido regravada por vários cantores, entre eles, Maria Bethania (preciso dizer mais algum nome? Somente o dela e o da Maysa já diz tudo).
No filme, Preminger trabalha tanto com o preto e branco quanto com o colorido. Este último é utilizado quando as cenas encontram-se no passado e o preto e branco, representando o presente.
O jogo de cores reflete a vida dos personagens principais; Cecile e seu pai, que no passado, viviam uma vida nada comum, e considerada moderna para a época.
No entanto, num momento de intensa vida, sofreram uma grande perda, gerando então a profunda tristeza.
Em seu cotidiano disfarçam sua presença, mas de certa forma, a presença dela é bem vinda, uma vez que traz a lembrança de um tempo incrívelmente feliz, que não mais voltará.
Fica a dica, do filme e da música.
[Maysa - Bom dia, Tristeza]
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Acho q vi o filme, não tenho certeza. Quanto à música, é bem triste mesmo. Maysa era especialista em gravar músicas assim.
ResponderExcluirGosto muito dessa música, apesar de muito triste. Tem um DVD da Bethânia que sempre vejo e que ela canta muito bem.
ResponderExcluirComo você disse, Bethânia e Maysa bastam para representar essa música.
Maysa tinha lágrimas na voz, amo de paixão.
Bethânia é uma senhora intérprete.
Beijocas
Amiga, querida, pegou pesado. Filme,canção e interpretação que amo (ambas, mas com um pé de vantagem, nesse caso, pra Maysa)
ResponderExcluirTenho o dvd da estoria da Maysa e ela não canta essa musica, mas tenho o CD onde ela canta como ninguém. Bjo moça bonita.
ResponderExcluiro titulo já foi meu mantra em tempos doloridos…
ResponderExcluirO Blog voltou a atualizar no Vinhetas... Fiquei contente... A história do Filme me fascinou. Essa jogada com as cores e tudo mais. A música me deixou triste, só de olhar a Maysa já sofri... Obrigado e uma quinta [sem] tristezas...
ResponderExcluirPerfeita Dica..
ResponderExcluirFiquei curiosa =)
ResponderExcluirMaysa não tem nem o que comentar...
ResponderExcluirBom dia feliz pra você!!!
Bjusss
Roderick, você já deve ter percebido que adoro uma música triste...rsrs
ResponderExcluirMuito bem colocado, Dama. Maysa chorrava lágrimas em sua voz. Expressava a alma - a dela e a nossa.
Lu, a tristeza é tão bela, graças dou por filmes e músicas que a retratam como ela assim é.
Fer, acredita nem a minisérie eu consegui assistir? Está na minha lista de coisas para ver.
Long Haired, já foi e ainda se faz presente em minha vida...hehe
Eeeeeee (minha comemoração pela atualização lá no Vinhetas), Peterson...hehe
Quando li a sinopse fui captada pela história, ao assistir, fui encantada pelas cores, falas, enredo, fotografia etc.
Oi, Luiz. Obrigada pela visita.
Fragmentos, vale muito a pena. Pelo diretor e pelo conjunto.
Oi, Zélia. Difícil descrever a magnitude dela, né. Brigadin, bj.
Cris, fui lá ler sobre a questão do blog dela, sem comentários com tamanha sem vergonhice. Mas ainda assim é impossível desgostá-la.