Ela chega de todas as formas. Atravessando tecidos, rasgando pele e alma.
Como resistir a tamanha transparência?
Ela. Paradoxalmente cheia e leve.
Revela um universo inundado de si, e de mim.
Nesse instante nascem de quimeras e esperas.
De desejos ardentes pelo novo.
Como não provar do seu forte sabor?
Inspirada pelos poetas e corações partidos. Não possui reservas e fala além das palavras.
Lá fora, o frio do inverno apresenta-me sombras que impedem-me de ver seus contornos.
E aqui, sinto nos lábios o contraste desse sal que transporta o doce do sangue latente em mim. A transparência do novo. O vermelho da vida.
Com ela, chega a dor até então desconhecida.
Como ignorar a ambos, se o sentir me fascina?
Em seu toque, sinto-me viva. Quente. Límpida.
Hoje, ela vem do contraste entre o silêncio e a escuridão que reside lá fora, e os gritos e cores aqui dentro.
Enfim o novo. A vida.
E ela, a lágrima.
Linda inspiração.Maravilha! um beijo,tudo de bom,chica
ResponderExcluirlindas palavras mas em mim elas já não causam tanto impacto como antes, acho que deixei o sentimento dormir, e não quero acordar, já não sou sensível a relacionamentos, já não pretendo me render aos encantos de tal!
ResponderExcluirbeijokas querida, sua palavras são lindas, mesmo quando eu já estou endurecida!
Ai, amiga, tava tudo engasgado aqui, ardendo e doendo e aí eu te leio e tudo vira pranto e não para de doer mas é de uma dor outra, que eu posso tentar dar nome...quem sabe. Quero cores, estou tão cinza. Quero não ser mais eu, tão hoje. Quero querer amanhãs, comofaz?
ResponderExcluirUm poema lindo, sensível e delicado...
ResponderExcluirLindas palavras, todas tão cheias de sentimentos que a gente sai daqui com vontade de ficar...
Beijos
Ani
uma lagrima que escorre no rosto, tristeza revelada e materializada, e muitas vezes elas rolam e nos afastam do sofrer...
ResponderExcluirUau... Estou de boca aberta!!!
ResponderExcluirAcho que não preciso dizer mais nada!!!
kkk...
Beijos
Peraí, deixa eu fechar a boca, antes que a lágrima caia dentro dela!!!
ResponderExcluirkkkkkk...
O sabor do sal libertador da dor , da tristeza , da emoção e também de alegria .
ResponderExcluirGosto muito do texto .
Abraço
Muito bom.
ResponderExcluirhttp://blogdadanimatheus.blogspot.com/
Contraste da alma, do sorriso, da pele morena..
ResponderExcluirO contraste foge a timidez, é a essencia que escorre dos lábios. É a fábula incandescente!
bjos dia a dia...
Fiquei aqui a imaginar os passos antes das palavras, os caminhos. Não sei, me perdi entre o que fez surgir as palavras. Fiquei antevendo esquinas e mãos no bolso, roupas aquecidas, rosto frio. Eu sei, ando em fase de surto. rs Eu sou um surto ambulante.
ResponderExcluirbacio
Ando me sentindo em abalos sísmicos também, em que a lágrima acaba tomando um espaco significativo. Nao sei se é bom, se é ruim.
ResponderExcluirMuito "viajante" esse texto, K., nossa!
Muito bonita a homenagem a lágrima(rs).
ResponderExcluirParabéns, Keila!
Chica, a inspiração foi a dor que sentia nesse instante.rsrs
ResponderExcluirUm beijo
Fabby, lindona, já pensei estar assim, mas sabe que prefiro esse sentir?!
Lu, vamos criar um arco-íris? Aqui tudo tão confuso, tantas cores que dão um contraste fora do que se é bom...
Ani, que bom, então fique a vontade...rsrs
Long Haired, sou daquelas que choram até no meio da rua, esse alívio não tem preço.rsrs
Suzi, peça rara. Se eu tivesse lido antes nem teria chorado mais...hehe
Maria, evitamos o sofrer, mas o sentir nos liberta.
Dani, obrigada.
André, esse contraste me seduz. Lembra-me que tudo é paradoxal, inclusive nós.
Lu, surto ambulante? Adorei!!! Posso utilizar? Por aqui sinto-me nas encruzilhadas.
Cris, nem me fala, esses abalos pairam aqui também.
Roderick, ela faz parte de nós, não é!?