Mudando de assunto...
Ontem, ao ler a postagem do Diego: A persistência como intervenção - blog: CÂMARA DE VIGILÂNCIA fiquei cá pensando com meus botões sobre a Revolução Industrial; Alienação; Mais-valia; Fetichismo.
Enfim, tentando contextualizar como tudo isso tem refletido e, sucessivamente se apresentado em nossa sociedade.
Por mais que eu venha me esforçando para dissecar esse tema, desde o início da minha graduação - tanto o curso quanto a última faculdade contribuiram; o primeiro obtém sua reformulação na década de 60 a partir das teorias de Marx e no segundo caso, a faculdade segue a corrente Marxiana -, ainda tenho muito a refletir sobre os conceitos trabalhados por Marx e seus seguidores.
Nesse momento, minhas reflexões estão especificamente voltadas para o Fetiche Burguês - Fetichismo.
Apesar de Marx apresentar uma crítica ao Fetichismo, enquanto alienação da sociedade burguesa, busco analisar a evolução desse conceito e sua efetivação na sociedade contemporânea. E ao fazer isso, percebo as mutações ocorridas.
Dentro desse universo, minha intenção é simplória: apresentar de forma suscinta esta mutação, isto é, minha perspectiva da mesma.
No caso da sociedade burguesa, a vida social é constituída por um complexo fetichizado de formas sociais estranhadas ou fetiches (produto-mercadorias, instituições,valores/ideologias sociais) e dentro disso, entendo que o Fetiche passava por 3 passos: visualizar, desejar e conquistar (consumir).
Ontem, ao ler a postagem do Diego: A persistência como intervenção - blog: CÂMARA DE VIGILÂNCIA fiquei cá pensando com meus botões sobre a Revolução Industrial; Alienação; Mais-valia; Fetichismo.
Enfim, tentando contextualizar como tudo isso tem refletido e, sucessivamente se apresentado em nossa sociedade.
Por mais que eu venha me esforçando para dissecar esse tema, desde o início da minha graduação - tanto o curso quanto a última faculdade contribuiram; o primeiro obtém sua reformulação na década de 60 a partir das teorias de Marx e no segundo caso, a faculdade segue a corrente Marxiana -, ainda tenho muito a refletir sobre os conceitos trabalhados por Marx e seus seguidores.
Nesse momento, minhas reflexões estão especificamente voltadas para o Fetiche Burguês - Fetichismo.
Apesar de Marx apresentar uma crítica ao Fetichismo, enquanto alienação da sociedade burguesa, busco analisar a evolução desse conceito e sua efetivação na sociedade contemporânea. E ao fazer isso, percebo as mutações ocorridas.
Dentro desse universo, minha intenção é simplória: apresentar de forma suscinta esta mutação, isto é, minha perspectiva da mesma.
No caso da sociedade burguesa, a vida social é constituída por um complexo fetichizado de formas sociais estranhadas ou fetiches (produto-mercadorias, instituições,valores/ideologias sociais) e dentro disso, entendo que o Fetiche passava por 3 passos: visualizar, desejar e conquistar (consumir).
Na atualidade, temos 3 problemáticas presentes que contribuem para o Fetichismo Social: Consumismo; Liquídez; Efemeridade mercantil e social.
Nesse sentido, compreendo que ambos influenciam nessa mutação, ou seja, por meio do impacto que essas problemáticas - que representam em parte a sociedade atual; independente da classe social -, causam sobre a sociedade, o Fetiche sofre alterações, principalmente no 2º passo: Desejar.
Deixe-me explicar: Dentro do processo de desejo há algumas ramificações, como o idealizar e sonhar. Ou seja, você vê um objeto, imagina-o sendo consumido, imagina sua vida com ele, suas representações e importâncias.
No entanto, na sociedade de consumo, tudo tornou-se efêmero, os objetos, sentimentos e ideais não possuem mais uma grande durabilidade e a consciência do desejo está cada vez mais distante.
Você compra ou defende uma ideologia sem saber o porque. Sem necessidade. Sem sonhos.
Sendo assim, a mutação sofrida merece uma crítica mais profunda. Necessita que nós venhamos refletir nos porques.
Por que estou comprando isso?
Por que estou assisntindo esse programa?
Por que estou defendendo essa ideia?
Por que quero isso?
Como disse ao Diego, nossa sociedade possui dificuldades de gostar realmente de algo. De acreditar em algo.
E é por isso que desistimos tão fácil.
Não há fetiche.
Não há ideais.
Bem disse Cazuza "ideologia, eu quero uma pra viver".
Eis um dos motivos que prefiro a lucidez.
http://migre.me/4nvGE dica.
ResponderExcluirComo seres humanos, sempre fomos assim. O que mudou foi a forma de se poder expressar, a forma de consumir, a forma de demonstrar, a forma de assistir, a forma de comprar, a forma de dizer não, a forma de dizer sim e tantas outras demonstrações que afetam a vida de uma pessoa, a mesma pessoa que viveu na idade da pedra e a de hoje. Houve alterações no "entorno".
ResponderExcluirAntes a idéia era ter o que comer (lá, muito tempo atrás, nas cavernas).
Hoje a idéia corrente é que somente isso não basta.
Queremos mais, mais e mais. Idéias novas a cada dia.
E novas formas de viver. Complicado.
Certo ou errado? Depende da visaõ de cada um.
Mas feliz é daquele que só tem o feijão e o arroz pra comer, não sabe que existem outras consumos....
Beijo
Há um grande problema em nossa época, que é a perca de identidade. E vc tocou num ponto exato, o esvaziamento das ideologias, somado com o não questionamento e a normatização do estatus quo, a maioria das pessoas vão cair no fundamento que o mundo sempre foi assim, e sim claro. O mundo sempre assim, controlado e guiado por grupos de poder que suprimiram outros, assim religiões Estados e Instituições foram criados, mas a realidade não é estática, o sistema no qual vivemos foi criado. Em relação ao ser humano, de onde os fetiches,a efemeridade pelas coisas e pela vida, é uma discussão longo, mas como produto de seu tempo, o ser humano reproduz sua época, no Capital quando Marx fala sobre ser humano e mercadoria, penso que esse é ponto, numa sociedade de valores invertidos, o que vale mais é o prazer momentâneo onde o próprio ser humano é consumidor e mercadoria, e ainda mais num sistema que se basea na competitividade, estamos neste mundo, um atrapalhando o caminho do outro, e de que forma posso vencer? Suprimindo o outro pra garantir minha sobrevivência. Menina esse papo vai longe e me interesso muito, na verdade to nessa guerra um tempo...Vou fechar por aqui, dizendo que: é uma escolha lutar pra transformar e criar novas condições dignas pra todo ser humano, isso não só na construção de uma nova sociedade, mas na construção de um novo ser humano. "Paulo Freire" dizia assim: ser humano não nasce pronto, a gente constrói, por isso nego acreditar que nada pode ser mudado, dá pra alimentar novos valores e fetiches. Tchau!
ResponderExcluireu também prefiro,
ResponderExcluirbeijos, lindona!
Bia
Sempre me faço essas perguntas. Talvez por isso não seja quase nada consumista, peco com alguns ítens só. Mas sou muito controlada, posso passar meses sem comprar nada, se for preciso e não me sentir mal com isso...
ResponderExcluirBeijocas
Oi,quanto aos créditos eu nem ligo pra essas coisas, blz! Só uma coisa eu alterei algumas coisas, apesar do sentido ser o mesmo.
ResponderExcluirKeila ,
ResponderExcluiro consumismo claro que tem a ver com o nosso vazio interior . Vazio esse motivado por uma série de factores .
Quanto à lucidez ... pesada a factura por ter esse " luxo " .
Beijo
Pessoas,
ResponderExcluirobrigada pelos comentários.
Minha mente está aqui meio confusa, agitada e desorganizada quanto a esta discussão.
Apenas digo que seria bom dar seguinte em mais discussões sobre o tema, aprofundandoo mais e tornando-o mais paupável.
Abraços!!!