Como bem observado, certa vez, pelo meu querido amigo virtual, Roderick, as músicas nos expressam de forma maravilhosa. Ele inclusive, é um campeão de postagem de músicas. Por meio de suas postagens, tive o prazer de conhecer muitos sons interessantes.
E aqui, em alguns momentos, expresso-me através delas. As músicas.
Música pra mim, é quase tudo, compete apenas como as peliculas e com a literatura. Estes são meus maiores prazeres.
Durante a minha vida, foi neles em que encontrei refúgio. Sendo uma criança sem irmãos e extremamente introspectiva, tinha como recurso a fulga – incluo aqui a companhia dos bons amigos imaginários.
Bem, mas não é exatamente sobre essa época da minha vida que pretendo discorrer – não no momento...
Destaco que, viver cada segundo sem ter alguma harmonia no fundo, seria um súplicio para mim. Sou daquelas que praticamente acorda e dorme ouvindo música.
No trabalho – pela graça de Deus -, é possível passar o dia inteiro me deliciando de sons. Confesso que isso gera em mim sensações muito boas, uma vez ou outra chego a viajar no que está sendo tocado, mas com isso, fico mais leve.
Hoje, acordei com uma vontade imensa de ouvir Leoni. Infelizmente, o PC do serviço estava com problemas e, somente após o almoço é que o computador pode ser utilizado. E nesse momento, cá estou eu. Me deliciando das composições deste músico.
E é sobre essas sensações que estou a refletir. Sou do tipo que é capaz de ouvir a mesma música, ou o mesmo CD, durante dias.
Leoni foi um desses, lembro-me da época em que isso ocorreu, estava apaixonada por um amigo de Vitória e me alimentava das músicas do Leoni como forma de amenizar a saudade deste affair. Ao lembrar deste fato, percebo o quanto sou intensa. E as vezes, isso assusta – aos outros e a mim. Mas sinceramente, gosto de ser intensa. Me apaixonar perdidamente por uma semana, tendo a certeza que fui totalmente entregue durante aqueles 7 dias- risos.
Sou intensa com a vida, por isso quando vivo um momento, este é forte. Denso. Posso dizer, completo.
Sou intensa na alegria. Na dor. No amar. No escrever. No sentir. No ser...
Porém, ser intensa tem suas desvantagens. Sinto-me metade. Sempre. É um paradoxo, no entanto, sou.
Intensa.
Bacana o Post. Como eu já devo ter dito, tô numa fase densa, num pega/desapega. Enfim, essa intensidade, essa imersão nos próprios sentimentos tem efeitos nefastos, dolorosos, mas ao mesmo tempo é produtivo e sensível. Sobre a sensibilidade, todo poema retrata o que você sente, e eis que as músicas assim também operam.
ResponderExcluirOntem a noite, naquele momento em que a dor lateja, comecei a ouvir música pra relaxar. E foi o inverso! Nesse pseudo relaxamento tinha Leone. Em estado normal acho ele meloso demais, mas no ponto que estou ele tá na medida. ;)
Música pra mim é o mesmo que respiração, sabe? Não conheço Leoni muito bem, apenas uma música ou outra. Mas no momento estou na fase de óperas. rs
ResponderExcluirÉ tudo que eu ouço pra cá e pra lá.
bacio
Querida Keila, muito obrigado pela consideração. Diferentemente do q vi, tanto na blogosfera, como no famigerado Orkut, não fui muito amigo de livros, não, isso só aconteceu numa fase da minha vida, nos anos 80, em q li sobre psicanálise(todo nosso problema é sexual), marxismo(o capitalismo é a maior miséria do mundo). filosofia( se penso é pq não existo rs) e sobre cinema, minha monomania não deixava eu apreciar a não ser os filmes "b" de terror, anos 60, em particular. Mas, falando em particular, li alguma coisas sobre astros famosos, conheço um tanto deles.
ResponderExcluirJá disse isso pra todos, tudo passa em minha vida, menos a música.
Mais uma vez, muito obrigado e me desculpe se escrevi demais, falando muito de mim.
Beijos
Eu não sou nada intensa (cof, cof) e também encanto-me com a mesma música/mesmo disco dias seguidos...
ResponderExcluirAmo as músicas do Leoni ! Ele me inspira sempre !
ResponderExcluirBaby, a pessoa do post de hoje teve problemas e não conseguiu enviar. Publiquei então o seu: http://eusouagrauna.blogspot.com/2011/03/virginia-de-k.html
ResponderExcluirObrigada, outra vez. Mesmo. Mesmo. Ficou lindo.
Adoro música também!Se estou em casa tenho várias playlist que ficam se alternando, se estou na rua é meu MP3 no ouvido. Enfim, sou intensa tb... eheh
ResponderExcluirBeijocas
E como eu te entendo tão bem!
ResponderExcluirKeila,
ResponderExcluirA vida sem música, seria um erro.
Eu tô com o poeta.
A música salva, cura, entristece, alegra...
Eu sou do tipo que não vivo sem tbm.
Em casa, no carro...e ainda aumento o som até onde posso rs.
Leoni, é adorável. A voz, as músicas, tudooo.
Marcou algumas fases minhas tbm.
Um beijoooo!
Pessoal, desculmpem-me pela demora, mas tirei férias de tudo...
ResponderExcluirVamos lá:
Pitty, conheço bem esse drama de pega e desapega, pra piorar, quando pensamos que o desapego chegou, lá vai ele embora novamente. É engraçado como as noites possuem esse poder de trazer aquilo que estava sepultado, sem estar morto.
Também tenho um sério problema com ela, mas ainda tenho com os banheiros. Eles são danados a nos fazer refletir na vida...
Oi menina Lu, gosto muito de ópera. Estudei música clássica há um tempo atrás. Inclusive, tenho pensado muito em ir assistir há alguma apresentação. Pena que o Parque Municipal daqui está fechado para reforma. Pois uma vez ao mês havia apresentações de graça. Agora é esperar o Palácio das Artes disponibilizar alguma...
Roderick, as vezes chego a pensar que gosto mais de colecionar livros do que lê-los. Espero estar enganada...rsrs
Pra mim também é assim: Tudo passa, somente a música que não.
Lu, não concordo nem um pouquinho com sua afirmativa. Você é uma das pessoas mais intensas que conheço. Sua escrita - que permite-nos lê-la entre ela -, já o diz.
De nadinha, o prazer foi meu. Continuo me achando - pelo convite, pela confiança e por você.
Obrigada pelo comentário, Monica. Gosto muito do Leoni, mas sinto-me pequena diante do gostar de um amigo. Em parte, com ele apreendo esse gostar.
Dama, carrego meu celular e afins somente para não ter o desprazer de ficar sem música. Posso dizer que é um vicio. Mas cá pra nós, meu ex é músico, e quando estou com ele - isso, ainda nos encontramos -, ele falat tanto de música que canso. Ele é capaz de fazer com que eu nem queira ouvir música - somente naquele instante....rsrs
Bem, fragmentos. Acho que entendeu. Não queria falar exatamente sobre a música. Mas sobre o ser intensa.
Que bom que me entendo, mas isso representa que o sente assim. As vezes não é nada bom, né...
Oi Sil, creio que se todos se deixassem levar pela música, sentindo-a em sua alma, o mundo seria melhor...
Bju para todos,
K.