Eu iria falar de Jardim.
Quem sabe citar "O Jardim Secreto": O fantástico. A Magia. O Refúgio. A Cura. A amizade.
Com certeza teria " O menino do dedo verde": a transformação do mundo.
Até chegar a Ruben Alves e sua compreensão sublime do jardim.
Isso tudo, pra ver se a alegria se interessava por mim e resolvia fazer uma visita inesperada. Arrebatadora.
Mas fui lá: http://borboletasnosolhos.blogspot.com/2010/09/mosaico.html
E lembrei da essência de "ser".
Lembrei da primeira vez que me vi no espelho. O espelho que enxerga a alma. E o quanto me senti bem. Feliz. Realizada. Admirada por ninguém menos do que eu.
Sabe, ao longo da vida vamos perdendo o referencial, talvez por mudanças que ocorram em nós. Mas também pela perda de visão. A limitação. A miopia.
Pode até ser responsabilidade da forte característica predominante em nosso país: a falta de memória do brasileiro.
Mas hoje, o espelho está posto à frente e, o que vejo é claro.
Vejo um ser paradoxal. Complexo. De gosto simples e refinados - de um simples pão com ovo à um croissant.
Doce. Mas não tão paciente. Porém, tolerante.
Intensa. Menina. Mulher.
Amiga. Fiel. Ora disciplinada, ora descontrolada.
Vermelho. Allen (Lily e Woody). Bethânia (ah, como sou).
Virginiana e aquariana.
Cristã e humana.
Amor eterno pelos animais e a impaciência pelos humanos.
Poucos risos, mas boas gargalhadas. Sarcástica. Ácida.
Quem sabe citar "O Jardim Secreto": O fantástico. A Magia. O Refúgio. A Cura. A amizade.
Com certeza teria " O menino do dedo verde": a transformação do mundo.
Até chegar a Ruben Alves e sua compreensão sublime do jardim.
Isso tudo, pra ver se a alegria se interessava por mim e resolvia fazer uma visita inesperada. Arrebatadora.
Mas fui lá: http://borboletasnosolhos.blogspot.com/2010/09/mosaico.html
E lembrei da essência de "ser".
Lembrei da primeira vez que me vi no espelho. O espelho que enxerga a alma. E o quanto me senti bem. Feliz. Realizada. Admirada por ninguém menos do que eu.
Sabe, ao longo da vida vamos perdendo o referencial, talvez por mudanças que ocorram em nós. Mas também pela perda de visão. A limitação. A miopia.
Pode até ser responsabilidade da forte característica predominante em nosso país: a falta de memória do brasileiro.
Mas hoje, o espelho está posto à frente e, o que vejo é claro.
Vejo um ser paradoxal. Complexo. De gosto simples e refinados - de um simples pão com ovo à um croissant.
Doce. Mas não tão paciente. Porém, tolerante.
Intensa. Menina. Mulher.
Amiga. Fiel. Ora disciplinada, ora descontrolada.
Vermelho. Allen (Lily e Woody). Bethânia (ah, como sou).
Virginiana e aquariana.
Cristã e humana.
Amor eterno pelos animais e a impaciência pelos humanos.
Poucos risos, mas boas gargalhadas. Sarcástica. Ácida.
Alguém que é os poucos amigos e antigas paixões.
A saudade e o saudosismo.
Um querer tão intenso. Um exigir demasiado. Uma sede pelo infinito.
Com certeza, mais do que isso, mas por hoje digo basta ao espelho.
[beijo para querida, Borboleta, que sempre alumia meus olhos]
Essa Borboleta sempre nos fazendo encarar o reflexo que o espelho nem sempre nos mostra. Ou será que nos mostra e a gente recusa? Não sei, não mesmo. bacio
ResponderExcluir"Admirada por ninguém menos do que eu".
ResponderExcluirTá aí a essência da vida!
Beijo
E como é imenso e delicioso esse encontro, de ser admirada pela gente mesmo.
ResponderExcluirEis ai, talvez a descoberta do amadurecimento.
Pleno!
Um abração Keila!
Ando fugindo de espelhos! Se eu me enxergar muito nesse momento pioro por dentro.
ResponderExcluirBeijocas
estou com a dama...ando fugindo de espelhos,
ResponderExcluirmas ando refletindo sobre minha essencia...temos muito em comum, inclusive a impaciencia com os humanos.
Quando eu era criança, até q eu gostava de me olhar no espelho, pois eu não era um menino feio. Depois, na adolescência, não era nada agradável, pois meu nariz junto com meu queixo cresceu, e minha boca continuou pequena, tudo isso com muita espinhas, my face era um verdadeiro espinheiro(já não bastava os espinhos da vida?).
ResponderExcluirMeu jardim perdeu todo o encanto, quando perdi a mais linda das flores.
Beijos
Anos depois, de barba escura e grande, era prazeroso me olhar no mirror. Hoje, com a barba branca, é frustrante. Mas ainda gosto dos meus cabelos(rs), grisalhos...
E mirar-te é arrebatador, baby. E teu espelho virou jardim: magia. refúgio. amizade. É belo ver-te.
ResponderExcluirAssim é a vida. Não podemos nos deixar enganar por nós mesmas!!! O reflexo deveria ser fiel, mas nem sempre o é.
ResponderExcluirTenho um post de maio de 2010 falando sobre isso: http://pequenocaminho.blogspot.com/2010/05/reflexo.html
Adorei seu texto, pricipalmente na parte que diz: "Admirada por ninguém menos do que eu". Fantástico!
Meu carinho!
http://pequenocaminho.blogspot.com
Hummm
ResponderExcluirQue aura poética! É sempre assim?
Keila ,
ResponderExcluirsem a conhecer eu " sabia " , lendo nas entrelinhas dos seus comentários , que tinha que ser este ser humano .
Gosto da forma , poética/ mágica da sua descrição [ mas não deixando de ter uma certa lucidez ].
Um beijo,
Maria
Olá, Lu do sotão. Chegando de viagem. É bom chegar, né...mas ir tão o é.
ResponderExcluirTambém tenho minhas dúvidas quanto ao espelho. E a nós.
Bjin
Oi, Blue. O admirar-se é um exercício, um aprendizado, por vezes, o esquecemos.
Abração
Sil, vejo a vida como uma dialética. Ora amadurecemos, dando um passo à frente, ora regredimos. Uma bela roda vida.
Bjin
Ei, Dama. Sei como é isso. Ultimamente tenho me sentido assim, por isso é bom aproveitar um momento diferente e especial como o ver-se - como realmente se é.
Bju
Oi, Lady. Acho que muitos de nós temos esse sentimento pelos humanos. No meu caso, ele é quase permanente. Mas gosto quando consigo admirá-lo.
Bju
Pra variar, Roderick, cá estou pensando sobre seu comentário... o que será mais difícil: Ver-se de fora para dentro, ou de dentro para fora???
Abraços
Lu!!! Obrigada pela contribuição no espelho. Nesse intante, lembro-me do filme Babel: Nós - humanos -, somos um refletido no outro. Somos espelhos?
Bju, bju
Audrey, confesso que uma vez ou outro minto para mim. Sim, prefiro a verdade, mas a dureza do ser é amarga.
Bju
Oi, Pitty. Que delícia ter você aqui. Mas enquanto seres dotados de sentimentos não somos todos poéticos?
Bju
Maria, você é uma fofa!
Tenho me identificado muito com você. Seu amor pelos animais. Pela natureza...
Obriga, viu!
Beijo