Quando eu uso a borracha, apago as possibilidades...
Mas desde criança, somos orientados a utilizar a borracha.
Com ela - a borracha -, digo a mim mesma que o outrora deve ser apagado.
Manchas. Marcas. Cicatrizes. Estamos permeados delas.
No entanto, quando eu uso a borracha, posso apagá-las. Todas.
Mas devo ter cuidado para não apagar a vida. Os prazeres. As alegrias.
As tatuagens que a vida nos proporcionou.
Que juntamente das tristezas e sofrimentos foram gozados.
E tornaram esta existência, em "ser".
Hoje há subvida. Sobrevida.
E morte.
Para esta última, não há borracha.
Mas e a morte da alma?
Do ser...
Não será ela, pior do que a morte do corpo?
Sim.
Então, siga o conselho: Não use a borracha.
[texto inspirado na Rafa que, aos seus alunos não permite usar borracha]
pelo seu blogger, me fez criar um tbm .. e começei a praticar meus pensamentos em textos.
ResponderExcluirgosto mt das suas postagens!
Eu não uso borracha, mas acho que dobro as páginas. Gosto das marcas, mas quase não tenho recordações das situações difíceis. A Pollyana é muito forte em mim. Bjs
ResponderExcluirSim, a morte da alma é mil vezes pior que a do corpo. Detestaria me sentir carregando um corpo sem alma, pra la é pra cá, no automático. Mesmo assim tem momentos que tenho a impresão que estou assim... rs
ResponderExcluirBeijocas
Bom dia Keila ,
ResponderExcluirvenho agradecer a sua visita e muito simpáticas palavras .
Sabe que o prazer é recíproco ? Gosto muito do seu espaço .
Voltarei .
Um beijo
Apagar, qual borracha o que pela nossa vida passa,
ResponderExcluirnão se deve fazer, mas sim apenas esquecer e que o passado sirva, como exemplo, para sempre se crescer.
Beijo
Keila,
ResponderExcluirEu uso a borracha, mas ela apenas apaga as dores da primeira camada da pele - alma.
Não precisa mais, porque na verdade as cicatrizes marcadas, elas na verdade me impulsionam para que eu tivesse chegado onde cheguei.
Benditas cicatrizes, que me fizeram forte e corajosa como sou.
Um abração minha querida!
Keila na aula de desenhos, minha professora, não deixava usar borracha...lindo...seu texto....bjks..Gil
ResponderExcluirMuito bom este canto que irei acompanhar com afinco!
ResponderExcluirObrigada pela visita e pela dica.
Beijo no seu coração*
Richard,
ResponderExcluirobrigada pelo carinho.
Seja bem vindo - nos 2 sentidos -, aqui e no mundo dos blogueiros.
Borboleta, Lu-Pollyana.
Você é um ser que transcendeu a existência. De certa forma, você apreendeu o que a própria Pollyana disse: "Muitas vezes me acontece de brincar o jogo do contente sem pensar, a gente fica tão acostumada que brinca sem saber. Em tudo há sempre alguma coisa capaz de deixar a gente alegre; a questão é descobri-la."
Realmente, em tudo há alguma coisa, as veses até essas marcações de páginas.
Cheiros.
Dama, vai ver que a alma se torna tão pesada, que não sentimos o que realmente deve ser sentido e, portanto, nos sentimos vazios do que deve ser percebido.
Tenho essa sensação de contraste: ora peso, ora vazio, nunca equilibrado. Se bem que equilibrio não é comigo.
Bju!
Lilazdavioleta,
fiquei tão encanta pelo seu espaço que me perdi e me encontrei entre ele.
Obrigada pelo retorno.
Blue,
penso que o esquecer é uma maneira de apagar...
O meu desejo não é esquecer e, sim, lembrar sem sentir dor.
Abraços.
Sil,
me fala qual é o lugar que eu assino?!hehe
São essas marcas que dizem quem somos e, também nos impulssionam a "ser".
Abraços para ti também.
Oi Gil,
será que ela e a amiga que me inspirou não são as mesmas pessoas?
A Rafa é professora de arte.
Vai ver isso é uma característica delas, né!?
Obrigada pela visita.
Olá Fragmentos Intemporais,
fique a vontade.
Bju.