Desde criança convivi com dois dilemas: A perfeição que a religião impõe sobre aqueles que a professam e a liberdade contraditória que a sociedade oferece.
Quanto ao primeiro item, acabei passando por diversas igrejas, iniciando pelas tradicionais até chegar na última, uma comunidade alternativa, e que de certa forma ao conhecê-la me senti parte.
Quanto ao primeiro item, acabei passando por diversas igrejas, iniciando pelas tradicionais até chegar na última, uma comunidade alternativa, e que de certa forma ao conhecê-la me senti parte.
O problema é que quando convivemos, ou seja, nas relações sociais, acabamos constatando aquilo que tentamos ignorar: Não somos super heróis, portanto, estamos suscetiveis a muitos erros.
Dentro disso, uma das coisas que mais prezo é a veracidade daquilo que sou, assim como encontrar isso naqueles que fazem parte da minha vida.
Não me preocupo se a pessoa é puta, drogada, desbocada, contraditória, aliás, até me sinto mais a vontade com pessoas assim, como diria minha migucha: É gente da gente.
Nisso, o que irei realmente valorizar é a capacidade de reconhecimento de sua fragilidade, e isso, infelizmente, é muito raro, principalmente no contexto religioso.
Portanto, as decepções com as pessoas foram tantas que tenho um certo nojo de algumas e atualmente evito contato, pois não sei fazer sorriso de plástico.
Sendo assim, resolvi ser uma pessoa que tem uma fé, mas não vai à igreja. Até porque não vejo um templo como um lugar de habitação de um ser celestial, mas um local de compartilhar a vida. Mas eis a questão: Como se mostrar para aqueles que esperam perfeição em você?
Será impossível?
Acho que não.
Permaneço tendo contato com poucos desta época, mas estes poucos me conhecem e suportam enxergar a verdade daquilo que sou e sucessivamente tenho a oferecer.
Para que fique claro, não estou defendendo nenhuma religião e muito menos falando mal. A experiência é minha, e, portanto, estou falando baseada na minha vida.
E religião, na minha concepção é algo que deve te fazer bem e não te aprizionar. Não posso acreditar em algo ruim, que não gera em mim leveza.
Dentro disso, uma das coisas que mais prezo é a veracidade daquilo que sou, assim como encontrar isso naqueles que fazem parte da minha vida.
Não me preocupo se a pessoa é puta, drogada, desbocada, contraditória, aliás, até me sinto mais a vontade com pessoas assim, como diria minha migucha: É gente da gente.
Nisso, o que irei realmente valorizar é a capacidade de reconhecimento de sua fragilidade, e isso, infelizmente, é muito raro, principalmente no contexto religioso.
Portanto, as decepções com as pessoas foram tantas que tenho um certo nojo de algumas e atualmente evito contato, pois não sei fazer sorriso de plástico.
Sendo assim, resolvi ser uma pessoa que tem uma fé, mas não vai à igreja. Até porque não vejo um templo como um lugar de habitação de um ser celestial, mas um local de compartilhar a vida. Mas eis a questão: Como se mostrar para aqueles que esperam perfeição em você?
Será impossível?
Acho que não.
Permaneço tendo contato com poucos desta época, mas estes poucos me conhecem e suportam enxergar a verdade daquilo que sou e sucessivamente tenho a oferecer.
Para que fique claro, não estou defendendo nenhuma religião e muito menos falando mal. A experiência é minha, e, portanto, estou falando baseada na minha vida.
E religião, na minha concepção é algo que deve te fazer bem e não te aprizionar. Não posso acreditar em algo ruim, que não gera em mim leveza.
Somos tendenciosos a criar imagens de pessoas e deuses segundo a nossa prórpia imagem, sendo que nossa visão muitas vezes é distorcida, mas isso posso falar mais profundamente no futuro.
Quanto ao segundo item: a liberdade, temos um mundo publicitário que incita o tempo inteiro a fazer parte de uma vida permeada de relações liguidas...
Com isso, nos perdemos cada vez mais...
E o pior: Pensamos estar vivendo enquanto no fundo estamos nos enganando. Dois autores que me identifico muito discutem essa era contemporanea, BOURDIEU e BAUMANN. Suas colocações estão relacionada a uma falsa visão que temos, as falsas expectativas, ou seja, a ilusão de uma vida que segundo eles nem pode ser chamada de vida.
Concluo com o seguinte questionamento: Nas minhas experiências ao longo desses 29 anos conheci algumas coisas e posso dizer que não me tornaram um ser livre, aliás, será que isso é possível???
Até que ponto temos o direito de escolha?
Existe liberdade em sua amplitude???
Quanto ao segundo item: a liberdade, temos um mundo publicitário que incita o tempo inteiro a fazer parte de uma vida permeada de relações liguidas...
Com isso, nos perdemos cada vez mais...
E o pior: Pensamos estar vivendo enquanto no fundo estamos nos enganando. Dois autores que me identifico muito discutem essa era contemporanea, BOURDIEU e BAUMANN. Suas colocações estão relacionada a uma falsa visão que temos, as falsas expectativas, ou seja, a ilusão de uma vida que segundo eles nem pode ser chamada de vida.
Concluo com o seguinte questionamento: Nas minhas experiências ao longo desses 29 anos conheci algumas coisas e posso dizer que não me tornaram um ser livre, aliás, será que isso é possível???
Até que ponto temos o direito de escolha?
Existe liberdade em sua amplitude???
[Ah, após o turbilhão de tristeza de ontem, ri e chorei muito, então estou pronta para a semana]
Que ela seja boa para nós!
Que ela seja boa para nós!
A imagem: Não tem muito a ver com o texto, mas tem a ver comigo...
Hum, acho q vou dizer o óbvio: não existe liberdade total.
ResponderExcluirFui católico, depois espírita kardecista, hoje sou atoa(rs). A mais de 25 anos q não acredito mais em nada.
Beijos
Ah, gostei da boneca(rs).
ResponderExcluirDe acordo com uma amiga a boneca é minha cara...rsrs
ResponderExcluirAté na atitude; sou viciada em meleca de nariz...rsrs
Adorei a parte de ser à toa...rsrs
ResponderExcluirAh, mas você acredita em algo: seu amor pela LL.